sexta-feira, 29 de março de 2013


Não sabes o quanto isto custa.* Já deitei duas lágrimas com uma frase...* saber que não estas aqui. Não ouves os meus gritos, não me pedes ajuda nem posso abraçar-te. Não me prendes, não me agarras e nem me beijas. Vais com outras porque "não tens nada para fazer". Tens,  caramba! Tens de resolver as coisas comigo. Para o bem ou para o mal, tens de fazer alguma coisa com o meu coração. Parte-o mais ou cola os pedacinhos, mas decide-te. Tira-nos da duvida, sê homenzinho e cura a minha dor. Se eu não viver na esperança, eu vou conseguir seguir com a minha vida. Mas não me prendas a ti quando me queres atirar com todas as forças para longe...
Diz-me que é impossível tu te teres esquecido de tudo o que passamos. Diz-me que os abraços que me deste tão apertados não foram mentira, porque se foram, não haverá nada mais nesta vida em que eu possa acreditar. Odeio-te tanto, mas tanto, por me estares a fazer chorar que nem uma perdida...! Odeio-te. Odeio-te mil vezes mais do que tu possas sentir que te odeio! Odeio-te porque não sabes a porcaria da dor que me estas a causar, odeio-te porque neste momento deves estar em PAZ e eu estou aqui a chorar por ti. Sou tão otária por pensar que algum dia ia ser feliz. Sou tão estúpida por me ter entregue! Tu avisaste-me, eu avisei-me, e eu sabia... Mas o meu coração apoderou-se da minha mente. Odeio-te porque esqueceste tudo tão rapidamente que me remete aos pensamentos em vão de que foi tudo uma mentira para ti. E eu odeio-te porque se calhar te amo.
Lembraste quando me disseste que querias ser a primeira pessoa a quem eu ia dizer um "amo-te"? Provavelmente agora não queres. Isso agora não esta nos teus planos certamente, mas a verdade é que amo... E eu não sei o que fazer contigo, nem sem ti. És um covarde por me deixares aqui SOZINHA enquanto te divertes por aí. Tu sabes melhor do que ninguém o quanto se sofre por amor, e mesmo assim deixas-me aqui a sofrer. Grande pessoa me saíste, grande homem! Obrigada pelo sofrimento todo, obrigada, mas eu a ti escolhi-te para me protegeres do sofrimento que os outros me causavam. Conseguiste entrar no meu coração como ninguém conseguiu, e mesmo assim não das valor. Tu não sabes a dor, tu não imaginas. Não podes imaginar, é impossível... Tu não me fazias isto. A pessoa que eu conheci ou que eu conhecIA não fazia isto. Tu és bem melhor, mostra-me que és....! Eu não quero acreditar nisto, não quero nem posso! Mas odeio-te. E desiludes-me mais um pouco a cada segundo que passa. A minha dor, a minha dor que é igual à dor que EU fiz tudo para te curar, está maior do que algum dia esteve. E obrigada, por me fazeres chorar. E por não me dares notícias. E por não te preocupares se estou bem. E por não sentires a minha falta. E por eu não ser importante para ti. E por me odiares mais do que eu te odeio. E por não gostares de mim como eu gosto de ti. E por não teres lutado por nós. E por me teres perdido. Obrigada, meu amor, mas eu não precisava de NADA disso. Só precisava que tivesses cumprido as promessas. Nada mais.

quinta-feira, 28 de março de 2013

"E eu, no fundo, te perdoava. Te entendia. Te amava, cada vez mais."
Pode ser que hoje corra tudo bem. Torçam por mim, anjinhos.

terça-feira, 26 de março de 2013

Estou aqui às voltas, e voltas, e voltas e nunca mais me vêm palavras do cérebro para os dedos, e dos dedos para as teclas. Por um lado quero escrever tudo, e por outro lado tenho medo. Medo de ser mal interpretada, medo que não me percebas, medo que te afastes mais e mais e mais até à exaustão. Ambos sabemos que a distância tem aumentado dia após dia, e ainda mais sentimos que já não há preocupação. Não interessa se estou bem, se estás bem, se está tudo a correr bem por esses lados ou se as coisas estão a correr mal, e se não estás a conseguir superar os objetivos. Objetivos esses que são "tirar a carta, paz e sossego" e, como disseste, "ficar contigo". Contigo que é comigo, mas que nada está a bater certo! Explica-me porquê que não estamos a lutar, explica-me o que se passa para não me dares notícias e não estares nem aí para o que se tem passado. Explica-me só o quê que te afasta de mim segundo após segundo, eu acho que mereço uma explicação plausível. Acho que mereço que não me magoes, e acho que mereço um bocadinho do teu respeito. A única coisa que eu te garanto é que gosto de ti, seja de que maneira for, eu gosto. Dizer que nunca ninguém gostou de ti como eu gosto seria arriscar muito, e provavelmente podia remeter-se a calúnias, portanto prefiro apenas salientar que gostava de poder gostar de ti, mas que não me estás a deixar. Gostava de conseguir tratar-te, mas estás a desfazer-me em pedacinhos antes de te conseguir tratar. Salva-me para eu te salvar, e se gostas de mim, se sentes consideração por mim, se me respeitas e se me percebes, ouve-me. Fala comigo. Percebe o que temos de fazer para estarmos bem. Não mudes mais, volta à pessoa de quem eu me orguho todos os dias de ter conhecido. Não me magoes mais, cuida de mim! Se souberes o que tens de fazer, se fizeres o correto e se tudo correr bem, podemos ser felizes. Até lá, cuida-te. Porque eu não tenho como cuidar de ti. Mais do que isso, e pior do que isso, não tenho quem cuide de mim. Aquilo que tive em três meses está a ir-se, e se tu não me agarras, e se tu não me proteges, vais acabar por perder. E vais perder algo que te podia fazer feliz. porque a verdade é que eu tenho sentimentos camuflados e estrangulados e apertados dentro do meu coração. Tudo para ti, se souberes aproveitar.

segunda-feira, 18 de março de 2013

"Nunca mais me lembrei." Pois, o problema é esse. Nunca mais te lembraste. Pensas que esta porcaria não me dói? Os picos do teu gelo estão a começar a queimar o meu coração. 

sábado, 9 de março de 2013

Saber esperar. Respirar fundo e sentir que mais cedo ou mais tarde, as coisas vêm ter comigo. Ter calma. Não idealizar. Parar para pensar e ser racional. Se ele gosta, ele procura. Se eu gosto, fico aqui no meu lugar porque eu já procurei. Agora a vez é dele, e eu não posso pressionar. Dilemas, dilemas, dilemas. Na dispersão da luz a cor que sofre o maior desvio é o violeta, e a minha cor preferida é o violeta. Desvio-me, ou fico aqui, quietinha e terna? Medos, separem-se de mim. Deixem-me viver, e parem de me sofucar! Preciso de espaço, e se vocês não se afastarem, vão fazer com que eu me afaste. E eu não posso! Ou posso, mas não quero. Tenho medo que as coisas fiquem diferentes. Mas oh...! Nada é igual. Nada acontece duas vezes da mesma forma! Limpa-te, cabeça. Aquece-te, coração.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Está a chover lá fora. As persianas batem nos vidros mil vezes num minuto, e o barulho causa-me insónias. Não sei onde estás. Não sei como te sentes, e não sinto o que estás a sentir. Estás longe! E desta vez, estás longe sem estares perto. Sinto por ti o mesmo, mas não te sinto. Isto é confuso, mas as saudades estão a apertar e só passaram vinte e quatro horas. Custa não saber nada de ti. Só queria uma mensagem, um sinal, uma amostra de que está tudo bem. E eu tive uma, mas foi muito pequena! Eu sei. Eu sei que isto pode mesmo ser um teste àquilo que temos, eu sei. Mas tenho medo que te sintas mal, e sabes? Tenho saudades tuas. Tenho medo e quero proteção. Não me entregues, e faz-me uma promessa... Fica com o pensamento voltado para o que me constitui, e eu prometo que não me vou esquecer do dia que é amanhã.
(A)d(m)or(o)-te. 

sábado, 2 de março de 2013

traço-por-traço.

Por vezes é complicado darmo-nos a perceber às pessoas. Normalmente, poucas vezes nos compreendem perfeitamente e ainda menos são as pessoas que se dão ao trabalho de nos tentar ler. Mas são essas pessoas que marcam a diferença. São elas que nos dão forças para continuar e que nos mostram, de certa forma, que somos percetíveis  E eu queria alguém assim ao meu lado. Queria uma pessoa que acordasse e dissesse "Bom dia". Não precisava que acordasse a pensar em mim e adormecesse a pensar em mim. Nada disso. Só queria coisas pequenas. Queria que me ouvisse sem me interromper, que me compreendesse sempre. Mas compreender de verdade, e não de fingir. Queria alguém fiel a mim, fiel a ele e, sobretudo, fiel ao "nós" que íamos construir. Queria uma pessoa normal, mas bonita. Bonita por dentro. Bonita por me conseguir aturar sem se fartar. Bonita. Mas não muito próxima. Ou melhor, próxima mas distante. Eu costumo gostar de coisas difíceis. Então eu queria uma pessoa que me fizesse partir à descoberta do seu ser. Queria uma pessoa pronta a conquistar-me. Mas conquistar à séria. Sem recorrer a palavras bonitas e fortes, sempre com palavras fracas, palavras normais, mas sentidas. E gestos. Muitos gestos. Olhares, toques superficiais, toques. Coisas que acontecessem naturalmente, sem forçar. Um amor diferente. Um amor complicado e duradouro. Algo que demorasse a acontecer, algo que desse trabalho a ambos. Mas um trabalho apetecível, não um trabalho aborrecido. Algo que nos fizesse dar mimos de vez em quando, sendo esse quando- quando nos apetecesse. Não queria uma coisa muito apegada, pelo menos no início, onde ainda estaríamos no início da descoberta. Eu queria algo comprometedor, algo que me fizesse subir às nuvens sem sair da terra. Eu queria uma pessoa que não demonstrasse os sentimentos facilmente, que me fizesse lutar pelo seu coração antes partido, mas que eu ia cuidar com todo o cuidado. E eu ia cuidar do dele, apenas porque ele ia cuidar do meu. Íamos ter os nossos momentos lindos, em que estaríamos abertos um ao outro, e íamos ter as nossas discussões. Mas todas passageiras, todas com uma importância insignificante, mas que nós íamos dar uma importância enorme. E quando nos fôssemos a reconciliar? Bem, aí o meu pequeno mundo voltaria a rodar normalmente, pois essa pessoa teria o comando que faria o meu mundo parar de rodar. Mas ele não ia saber disso, porque eu nunca lhe diria. Ele ia ter de me descobrir, e ia ter de refazer a minha história, linha por linha; traço por traço.