Está a chover lá fora. As persianas batem nos vidros mil vezes num minuto, e o barulho causa-me insónias. Não sei onde estás. Não sei como te sentes, e não sinto o que estás a sentir. Estás longe! E desta vez, estás longe sem estares perto. Sinto por ti o mesmo, mas não te sinto. Isto é confuso, mas as saudades estão a apertar e só passaram vinte e quatro horas. Custa não saber nada de ti. Só queria uma mensagem, um sinal, uma amostra de que está tudo bem. E eu tive uma, mas foi muito pequena! Eu sei. Eu sei que isto pode mesmo ser um teste àquilo que temos, eu sei. Mas tenho medo que te sintas mal, e sabes? Tenho saudades tuas. Tenho medo e quero proteção. Não me entregues, e faz-me uma promessa... Fica com o pensamento voltado para o que me constitui, e eu prometo que não me vou esquecer do dia que é amanhã.
(A)d(m)or(o)-te.
(A)d(m)or(o)-te.
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