terça-feira, 26 de março de 2013

Estou aqui às voltas, e voltas, e voltas e nunca mais me vêm palavras do cérebro para os dedos, e dos dedos para as teclas. Por um lado quero escrever tudo, e por outro lado tenho medo. Medo de ser mal interpretada, medo que não me percebas, medo que te afastes mais e mais e mais até à exaustão. Ambos sabemos que a distância tem aumentado dia após dia, e ainda mais sentimos que já não há preocupação. Não interessa se estou bem, se estás bem, se está tudo a correr bem por esses lados ou se as coisas estão a correr mal, e se não estás a conseguir superar os objetivos. Objetivos esses que são "tirar a carta, paz e sossego" e, como disseste, "ficar contigo". Contigo que é comigo, mas que nada está a bater certo! Explica-me porquê que não estamos a lutar, explica-me o que se passa para não me dares notícias e não estares nem aí para o que se tem passado. Explica-me só o quê que te afasta de mim segundo após segundo, eu acho que mereço uma explicação plausível. Acho que mereço que não me magoes, e acho que mereço um bocadinho do teu respeito. A única coisa que eu te garanto é que gosto de ti, seja de que maneira for, eu gosto. Dizer que nunca ninguém gostou de ti como eu gosto seria arriscar muito, e provavelmente podia remeter-se a calúnias, portanto prefiro apenas salientar que gostava de poder gostar de ti, mas que não me estás a deixar. Gostava de conseguir tratar-te, mas estás a desfazer-me em pedacinhos antes de te conseguir tratar. Salva-me para eu te salvar, e se gostas de mim, se sentes consideração por mim, se me respeitas e se me percebes, ouve-me. Fala comigo. Percebe o que temos de fazer para estarmos bem. Não mudes mais, volta à pessoa de quem eu me orguho todos os dias de ter conhecido. Não me magoes mais, cuida de mim! Se souberes o que tens de fazer, se fizeres o correto e se tudo correr bem, podemos ser felizes. Até lá, cuida-te. Porque eu não tenho como cuidar de ti. Mais do que isso, e pior do que isso, não tenho quem cuide de mim. Aquilo que tive em três meses está a ir-se, e se tu não me agarras, e se tu não me proteges, vais acabar por perder. E vais perder algo que te podia fazer feliz. porque a verdade é que eu tenho sentimentos camuflados e estrangulados e apertados dentro do meu coração. Tudo para ti, se souberes aproveitar.

2 comentários:

  1. pediste-me um textinho. eu não queria fazer um textinho. obrigaste-me. eu tive medo. aqui estou. primeiro, olá. depois, parei de ver a selecção para comentar isto, portanto só tenho de te agradecer! em segundo lugar, queria dizer olá. e agora, cá vai: adoro. chega? ok, não. concordo com todas as ceninhas que disseste, e estou aqui e blá blá blá whiskas saquetas, e o fred hoje caiu, e eu adoro-te e não vou deixar que caias. vá, não te adoro, mas não vais cair na mesma porque eu vou estar aqui. e precisas de mim como eu preciso de ti, mesmo eu dizendo que ninguém precisa de ninguém. sempre aqui porque não tenho mais nenhum lugar interessante para estar. beijinhos!

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  2. a cor da esperança é o verde, minha grande burra. mas valeu a intenção. ainda que sejas burra todos os dias.

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nunca se esqueçam que opiniões sempre servem para melhoras!