Estou aqui às voltas, e voltas, e voltas e nunca mais me vêm palavras do cérebro para os dedos, e dos dedos para as teclas. Por um lado quero escrever tudo, e por outro lado tenho medo. Medo de ser mal interpretada, medo que não me percebas, medo que te afastes mais e mais e mais até à exaustão. Ambos sabemos que a distância tem aumentado dia após dia, e ainda mais sentimos que já não há preocupação. Não interessa se estou bem, se estás bem, se está tudo a correr bem por esses lados ou se as coisas estão a correr mal, e se não estás a conseguir superar os objetivos. Objetivos esses que são "tirar a carta, paz e sossego" e, como disseste, "ficar contigo". Contigo que é comigo, mas que nada está a bater certo! Explica-me porquê que não estamos a lutar, explica-me o que se passa para não me dares notícias e não estares nem aí para o que se tem passado. Explica-me só o quê que te afasta de mim segundo após segundo, eu acho que mereço uma explicação plausível. Acho que mereço que não me magoes, e acho que mereço um bocadinho do teu respeito. A única coisa que eu te garanto é que gosto de ti, seja de que maneira for, eu gosto. Dizer que nunca ninguém gostou de ti como eu gosto seria arriscar muito, e provavelmente podia remeter-se a calúnias, portanto prefiro apenas salientar que gostava de poder gostar de ti, mas que não me estás a deixar. Gostava de conseguir tratar-te, mas estás a desfazer-me em pedacinhos antes de te conseguir tratar. Salva-me para eu te salvar, e se gostas de mim, se sentes consideração por mim, se me respeitas e se me percebes, ouve-me. Fala comigo. Percebe o que temos de fazer para estarmos bem. Não mudes mais, volta à pessoa de quem eu me orguho todos os dias de ter conhecido. Não me magoes mais, cuida de mim! Se souberes o que tens de fazer, se fizeres o correto e se tudo correr bem, podemos ser felizes. Até lá, cuida-te. Porque eu não tenho como cuidar de ti. Mais do que isso, e pior do que isso, não tenho quem cuide de mim. Aquilo que tive em três meses está a ir-se, e se tu não me agarras, e se tu não me proteges, vais acabar por perder. E vais perder algo que te podia fazer feliz. porque a verdade é que eu tenho sentimentos camuflados e estrangulados e apertados dentro do meu coração. Tudo para ti, se souberes aproveitar.
pediste-me um textinho. eu não queria fazer um textinho. obrigaste-me. eu tive medo. aqui estou. primeiro, olá. depois, parei de ver a selecção para comentar isto, portanto só tenho de te agradecer! em segundo lugar, queria dizer olá. e agora, cá vai: adoro. chega? ok, não. concordo com todas as ceninhas que disseste, e estou aqui e blá blá blá whiskas saquetas, e o fred hoje caiu, e eu adoro-te e não vou deixar que caias. vá, não te adoro, mas não vais cair na mesma porque eu vou estar aqui. e precisas de mim como eu preciso de ti, mesmo eu dizendo que ninguém precisa de ninguém. sempre aqui porque não tenho mais nenhum lugar interessante para estar. beijinhos!
ResponderEliminara cor da esperança é o verde, minha grande burra. mas valeu a intenção. ainda que sejas burra todos os dias.
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