sábado, 28 de abril de 2012

it's destined.

será possível que eu confundo sempre tudo? caraças, caraças, caraças. que raiva enorme, que nervos, eu nunca consigo separar os sentimentos! uma pessoa que é querida comigo de vês em quando, que é simpática e amorosa, acaba sempre por me despertar o maior interesse do mundo! mas, porquê? é que nem é porque não queira, nem que não seja mesmo uma pessoa incrível, mas acabo por pensar que a outra pessoa é o melhor para mim, e o que acontece? iludo-me, como sempre. fogo, será possível deixar de me iludir assim tão facilmente? é que já estou cansada, irritada, porque depois espero sempre o máximo dos máximos dele, espero sempre que me responda logo que quero, e principalmente que não me faça esperar. espero que me diga 'bom dia' sempre que chega à escola, espero que não discuta comigo e me diga que sou uma querida, um amor. e isso não acontece! não sei se é porque ele não quer demonstrar mas sente, ou se não sente mesmo. e depois pronto, lá vou eu deprimir, e deprimir, e deprimir..  eu bem sabia que não podia iludir-me, mas depois vinha uma força interior, algo que me dizia para eu seguir em frente e não ter medo! pronto, não posso fazer nada... deve estar destinado que eu sofra! mas azar, vou continuar a estar na minha onda, aconteça o que acontecer, devo ter de esperar menos de quem espero muito!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

acabou-se..

 corre, grita, sente, sorri, ri, chora, canta, dança, pula, salta, come, dorme, vai, vem, faz, volta a fazer, refaz, desfaz, ama, luta, segura-te, prende-te, mas deixa-te ir. sai, fica em casa, repousa, sê enérgica, pára de fazer perguntas irritantes e estranhas porque ninguém vai saber responder. não ponhas mais questões, nem dúvidas, nem ansiedades, simplesmente faz. deixa acontecer, deixa que aconteça, deixa que o teu mundo seja comandado pelo coração. larga as tuas coisas, larga tudo. aquilo que é verdadeiramente teu volta, o que não é, diz adeus. tenta remodelar a tua vida, tenta que dê uma volta de 180º. sabes porque não digo de 360º? porque voltaria tudo ao mesmo! eu sei que sim, porque quanto maior queremos que seja a mudança, mais pequena acaba por ser. encara tudo com um sorriso, sem desesperos, sem ansiedades, sem dores, apenas com coisas boas! acabou-se o tempo da deprimência.

sábado, 21 de abril de 2012

quero viver!

estou com vontade de amar. com vontade de ser livre, corajosa, e por uma vez na vida não pensar sequer em coisas más. estou com vontade de ser diferente, para melhor, e de aprender a ser melhor. estou feliz, nem sequer estou com medos de correr mal. estou com força para seguir em frente, e não me apetece sequer olhar para trás! não quero ser paciente, não quero esperar, quero ter tudo agora, neste momento. e então? o que foi? não posso? posso pois! está nas minhas mãos. o certo é eu atirar-me de cabeça e parti-la, o certo é eu vir a cair bem lá no fundo, mas eu não quero saber. caraças, está na altura de me atirar, de pôr a carroça à frente dos bois, de aprender a ter liberdade! não me apetece ser a menina certinha, não me apetece ser racional, não me apetece pensar. apetece-me agir pelo impulso! fogo, mas porquê que eu tenho de ser diferente das miúdas rebeldes? quero ser rebelde por um dia, apenas por um! quero viver a minha vida sem julgar ninguém, sem ouvir as bocas foleiras, sem ligar ou prestar atenção a anormais manientos! aiii, apetece-me voar! -mas, mafalda... vais caír... isto não resolve nem ajuda em nada...- e eu quero lá saber! estou com vontade de fugir daqui, estou com vontade de ir ao paraíso, estou com vontade de gritar, gritar, gritar, e gritar novamente! ESTOU COM VONTADE DE SER FELIZ. algo que já não sou há muito tempo. QUERO VIVER !

sexta-feira, 20 de abril de 2012

misturas...

estou tão confusa, tão baralhada, tão triste, tão contente, tão infeliz, mas tão feliz... eu não sei o que sinto, nem explicar aquilo que me vai na alma! é incrível como a minha vida é fantástica em pregar-me partidas quando eu menos espero. as pessoas dão-me conselhos, que me apoiam com unhas e dentes, que são pilares insubstituíveis, acabam por me pôr para baixo à velocidade da luz, sem se preocuparem ou sequer pensarem se me vai afetar! e eu fico como? péssima, pois. ou não... porque eu ainda tenho as pessoas verdadeiras! quer dizer... sim, ou não? acho que sim, mas eu também chamava de verdadeiras a essas pessoas, que acabaram por me dar uma facada gigante! e então? acham que vou rastejar apenas por não saber definir quem é verdadeiro ou não? nem pensar. rastejar não é para mim. nunca foi, nunca será. é verdade que me vou proteger mais, que me vou resguardar, porque na verdade tenho medo de voltar a sofrer... mas já ouvi dizer por aí que é normal, portanto não me preocupo! mas nem tudo na minha vida é mau, é verdade que ainda tenho sentimentos acesos, e... e pronto, acho que estou a ficar com as borboletas na barriga e a vontade imensa de abraçar alguém, e poder afirmar que me pertence. bem, tenho de pensar no que fazer e tentar pôr a cabeça em ordem, porque anda tudo bastante misturado! preciso de força, e de tempo...

sábado, 14 de abril de 2012

sofrer?

então porquê pensar no passado e no futuro? se as pessoas são especiais uma para a outra, eu não percebo porquê que não tentam, porquê que não se deixam levar pelo sentimento. é o medo de sofrer? de cair? de partir? não dá para sermos tão racionais na vida, não dá para termos medos de errar porque simplesmente,  temos de cair e errar para aprender a segurar, para aprender a viver! pelo amor de deus, magoarmo-nos para quê? não entendo. não percebo o quê que faz com que as pessoas não sejam honestas umas com as outras! se não dá, não dá. mentir ou omitir para quê? farsas para quê? temos uma vida pela frente, temos um paraíso, milhões de sorrisos, milhares de lágrimas, porque as lágrimas nunca poderão ser mais do que os sorrisos. temos a dádiva de ter uma vida saudável, temos tudo para ser felizes! agora? agora lutem pelos vossos sonhos, pelas vossas convicções, pelos vossos sentimentos, pelas coisas que vos fazem sentir vivos, FELIZES, pelo que vos faz sentir pessoas melhores. ofereçam-se de corpo e alma à pessoa que melhora os vossos dias, o futuro virá com o tempo! só não penses que esta pessoa é perfeita e que não te vai magoar, porque isso não existe, nem nunca existirá. vão por mim.

um contra o outro.

"AndaDesliga o caboQue liga a vidaA esse jogoJoga comigoUm jogo novoCom duas vidasUm contra o outro
Já não basta esta luta contra o tempoEste tempo que perdemos a tentar vencer alguémE ai fim ao caboQue é dado como um ganhoVai-se a ver desperdiçarmosSem nada dar a ninguém
AndaFaz uma pausaEncosta o carroSai da corridaLarga essa guerraQue a tua metaEstá deste lado da tua vida
Muda de nívelSai do estado invisívelPõe o modo compatívelCom a minha condiçãoQue a tua vidaÉ real e repetívelDá-te mais que o impossívelSe me deres a tua mão
Sai de casa e vem comigo para a ruaVem, que essa vida que tensPor mais vidas que tu ganhesÉ a tua que mais perde se não vens
AndaMostra o que valesTu nesse jogoVales tão poucoTroca de vícioPor outro novoQue o desafioÉ corpo a corpo
Escolhe a almaA estratégia que não falhaO lado forte da batalhaPõe no máximo que derDou-te a vantagemTu com tudoE eu sem nadaQue mesmo assim desarmadaVou-te ensinar a perder."

segunda-feira, 9 de abril de 2012

i'm confused.

estou mesmo confusa, cansada, magoada... sei lá o que sinto, só sei que ultimamente tenho andado diferente. é como se me viessem à cabeça coisas que nem eu sei bem se são ou não reais, é como se eu me lembrasse de supor assim do nada coisas muito pouco prováveis e pronto, começo a sofrer por nada, ou praticamente nada. sinto-me mesmo confusa, sinto mesmo que preciso de aliviar a minha cabeça. mas como? as aulas estão quase a começar, falta um dia, e eu a partir de agora vou ver o que quero e o que não quero, ainda vai ser mais difícil. eu sei que já ultrapassei fases na minha vida que demorei a ultrapassar, eu sei que já foi muito duro conseguir com que elas fossem embora, mas é normal que de vês em quando elas voltem cá, porque aliás, elas deixaram marcas em mim, no meu coração, e por sinal muito profundas. estou cansada, estou com medo de me apaixonar novamente. na realidade eu tenho medo de arriscar, tenho medo de sofrer outra vez, e é isso que eu não quero. chega de fazer figura de parva e deixar sempre que passem por cima de mim. acho que está na altura de crescer e estabelecer limites entre mim e os outros. acho que tenho de ganhar amor próprio, tenho de elevar a minha auto-estima porque é bem necessário, visto que ela anda a zeros. tenho de ter calma, e deixar de pensar nessas coisas absurdas que me fazem um mal terrível. tenho de me desfazer de pensamentos anormais e estúpidos. tenho de ganhar coragem para ultrapassar o medo.

future boyfriend.


boa, gostei muito. afinal até é verdade, mais vale não fazermos promessas do que fazermos e quebrarmos. mais vale cuidar, beijar, acariciar, segurar, manter, ficar, permanecer, amar, eternizar, do que prometer. mais vale fazer, do que supor. ah, e vou esperar pacientemente que chegues, futuro namorado..

domingo, 8 de abril de 2012

truth love.





(http://www.youtube.com/watch?v=NvuM32DBXk4)
saí há pouco do cinema, e sim, fui ver o titanic em 3D, e meu deus, é o filme mais bonito, mais emocionante, mais fofo, mais amoroso, mais querido, mais... sei lá, o melhor. eu não sei o que me cativou no filme, nem sequer me perguntem porquê que eu chorei a segunda parte toda, mas eu senti uma energia linda, um sentimento profundo, e... eu acho que na verdade gostava de estar no lugar dela.  eu acho que nunca tinha visto um filme que demonstrasse um amor tão verdadeiro, porque na verdade ele deu a vida por ela. na verdade ele fez com que ela prometesse que ia lutar pela felicidade dela, ele fez com que ela prometesse isso, e ela cumpriu a promessa tão bem, que acabou por sobreviver a tudo. ao gelo, ao frio, à perda do seu grande amor, à perda do homem da vida dela. ela conseguiu superar, e aposto que o que lhe deu forças foi a promessa. aposto que ela fez aquilo porque ele, mesmo depois de morto, lhe deu forças para continuar. aposto que ele a salvou por um motivo muito muito forte. e sabem como se chama? amor verdadeiro. sim, esse sim, era um grande amor. eles não discutiam, eles eram felizes, muito felizes. ele ensinou-lhe do que se tratava a liberdade, não a prendeu. ele ensinou-a a voar, não lhe implorou para ficar em terra. ele obrigou-a a subir para aquele resto de um móvel no meio do oceano, enquanto o seu próprio corpo congelava cada vez mais depressa. ele deu-lhe a vida dele, ele simplesmente ofereceu-lhe a sua vida sem querer nada em troca, nada. ele naquele momento preocupou-se com ela, com o bem-estar da mulher da vida dele, e não se pôs à frente. e sabem o melhor? ele morreu de mãos dadas com ela. ai, credo, eu estou para aqui a escrever sobre um filme, sobre ficção, sobre algo que provavelmente não aconteceu exatamente assim. pois,  é muito, mas mesmo muito provável que não. sabem porquê? porque é muito raro o homem que põe um amor à frente da sua própria vida. é muito raro o homem que nos ensina a voar, que nos dá mil e uma razões para sorrir e permanece ao nosso lado, sem nos enganar ou trair. meu deus, onde estás tu, jack júnior? vá, vem até mim... eu sei que hei-de ter alguém que dê a sua vida por mim. eu sei, eu sou crente.
frase mais marcante do filme: "o coração de uma mulher é como um oceano profundo" não diz tudo? o nosso coração tem bastantes habitações, entre as quais navios naufragados com histórias marcantes. o nosso coração é um pote cheio de ouro, é uma caixinha-de-surpresas. o nosso coração é a nossa vida. só ele sabe o nosso destino.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

i just want that.

"Procure por alguém que não terá vergonha de te beijar em meio aos amigos. Procure por alguém que irá te morder, te fazer cócegas, ou então te pegar no colo e te fazer se sentir uma boneca. Procure alguém que goste de mexer no seu cabelo, por simples carinho, alguém que te olhe nos olhos, que dê risada de suas idiotices. Procure por alguém que te faça dar gargalhadas, não que faça você chorar, alguém que te assuma. Procure por alguém que irá aturar suas crises durante a famosa tpm, alguém que estará ao seu lado quando o mundo não puder te entender. Procure por alguém que te dará um ombro amigo ou te aconselhará, quando necessário. Procure por alguém que queira lhe apresentar para a família toda. Procure por um amigo, um melhor amigo. Procure alguém que te ame verdadeiramente, não por alguém que te deixará quando simplesmente achar alguém melhor que você." eu acho que nem eu sou essas coisas todas, acho que nem eu sou capaz de fazer essas coisas todas muito lindas a alguém, quanto mais consigo eu encontrar alguém que faça isso tudo, e ainda nunca me deixe, e melhor ainda, me ame verdadeiramente. não acham que será pedir um pouquinho a mais? eu temo isso. na verdade, como penso que já vos disse, eu temo mesmo nunca encontrar alguém que dê conta do recado, alguém que nunca faça nada nem assim, nem parecido. porque vá, eu não peço um rapaz perfeito. acho que já não estou na altura de exigir um rapaz loiro de olhos azuis muito lindos, mas que na verdade não faz nada disso aí em cima. acho que já só quero alguém verdadeiro, alguém que não me deixe quando encontrar uma rapariga mais magra, mais carinhosa, mais simpática, mais tudo do que eu. eu  peço isso.

truth love


então, como já tinha afirmado, nunca passou por mim um amor.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

simple life.

afinal, nem tudo está perdido. ainda temos as promessas que até foram cumpridas e as pessoas que ainda conseguiram permanecer ao nosso lado, apesar de tudo. ainda temos o nosso sorriso contagiante, ainda temos o coração cheio de coisas boas. sim, claro. a vida ainda é um mistério por desvendar. temos apenas as primeiras pistas, os primeiros sofrimentos, as primeiras lágrimas, os primeiros amores. as coisas ainda são tão poucas para podermos dar um adjetivo à vida... nós não fazemos sequer ideia do quanto deve ser difícil certas coisas, e do quanto deve ser bom amar alguém de verdade. nós não temos noção do que é bater no fundo, do que é deprimir por motivos decentes (ou não), nós não temos noção do quanto custa perder um amor de anos e anos, sem uma boa explicação. nós não sabemos nada disto, nós temos apenas umas luzes que nos dão alguns flashes de medo, de sofrimento, de felicidade e de amor. por acaso, nós já descobrimos quem somos e o que seremos no futuro? por acaso, nós já mudamos o mudo? não. nós nunca mudaremos o mundo todo, nós não seremos capazes de tanto. é sempre mais fácil destruír do que construir, é sempre mais fácil chorar do que sorrir. é sempre mais fácil entristecer do que ser feliz. mas temos de contrariar isso, porque a unica certeza que eu tenho nesta vida, é que somos obrigados a ser felizes com aquilo que temos*

terça-feira, 3 de abril de 2012

torment.



aí está. tenho medo de me voltar a apaixonar, dadas as circunstâncias do meu passado, eu tenho medo de sofrer, de voltar a sofrer. a maior parte das pessoas diz que eu posso (e vou) encontrar a pessoa que me ajude, a pessoa que me ame a sério, e que me queira a seu lado, e de preferência, a pessoa que não me vai fazer sofrer nada, ou pelo menos, quase nada. mas... as pessoas dizem de tudo, e eu não sei no que acreditar. torna-se complicado acreditar em alguém, nestes momentos torna-se difícil fazer seja o que for. como já devem ter percebido, sou uma pessoa assim um pouco frágil, sensível, e como tal torna-se ainda mais difícil do que já é. eu sei, que supostamente dias melhores virão. sei que isto é uma fase apenas, e que tudo vai ficar bem e que provavelmente eu vou mesmo encontrar essa tal pessoa. será? esperarei para ver.

weak promises.

haverá algo mais real? no final tudo desaparece, tudo se perde. as promessas lindas que consistiam em ficar junto de alguém para a eternidade, as que diziam que independentemente de tudo, iam sempre conseguir preservar a amizade, e que, acima de tudo, iam sempre estar juntos fosse para o que fosse. quer para o bem, quer para o mal. e eu confesso que fiz promessas dessas vezes e vezes sem conta, disse que a amizade ou a relação nunca iria ter um fim, prometi o sempre (credo, quanto tempo será o sempre? muito para lá da minha durabilidade, suponho), prometi muito mais do que aquilo que podia dar.. como todos nós pensamos que temos o mundo ao nosso alcance, torna-se sempre fácil fazer essas promessas que parecem sempre tão.. amáveis. depois, logo a seguir a essas promessas vêm os planos. o futuro. o tão desejado futuro. então como disse, fazem-se planos absurdos, estranhos, que nunca serão, alguma vez cumpridos. com o passar do tempo, a verdade é que tudo se vai apagando - as promessas começam a vir com cada vez menor frequência, esquecem-se os planos, os 'amo-te', os 'preciso de ti', etc etc etc. as coisas começam a desmoronar, começa a deixar de haver qualquer tipo de interesse, qualquer tipo de piada. aliás, essas promessas infantis são sempre passageiras. e nós estamos seguros de que não as vamos cumprir, só que.. hum, é giro. divertido. é querido, amável. faz com que sejamos mais queridos. mas, a partir de agora, acho que vou deixar de prometer o que não posso cumprir. acho que devia ser sempre assim. mas sabem, tenho saudades dessas fracas promessas, das borboletas no estômago ao lê-las através do me telemóvel. 'vá mafalda, força nisso. tu consegues, és forte.'

i'm tired..

estou tão cansada, tão gasta, com tantas dores no corpo que mal me aguento, mas estou a precisar de transmitir sentimentos, sentar-me com o meu computador no colo e escrever, escrever, escrever.. este dia custou a passar, bem mais do que os outros, desde há muito tempo que não me sentia tão em baixo, tão sozinha, tão desorientada, tão confusa. hoje terminei o meu livro do nicholas sparks "as palavras que nunca te direi", uma história triste, mas linda de morrer. confesso que hoje estou frágil, como que a querer quebrar. sinto-me estranha, não sei o que fazer, acho que não estou bem a fazer nada. sinto que tenho de começar a estabelecer limites de espaço, do género; daqui até aqui estou eu, e depois vêm os outros. eu sei que já estou melhor em relação a isso, sei que tenho conseguido superar esses problemas todos muito facilmente por vezes, mas depois deixo que invadam de novo a minha vida. deixo que me usem, que me deitem fora. estou tão cansada de não passar de uma simples bonequinha nas mãos de algumas pessoas! é que eu por vezes iludo-me e penso que as pessoas são todas amorosas e verdadeiras, por vezes penso que a vida é tão cor-de-rosa que até me esqueço da parte negra. mas apesar de eu me esquecer, ela está lá. faz parte. há-de sempre fazer. às vezes tenho saudades de brincar às casinhas, às caçadinhas, às escondidinhas, às princesas e aos príncipes. tenho saudades de quando não havia problemas ou coisas mínimas que me pudessem estragar o dia, nem tão pouco me tirar o meu (enorme) sorriso. meu deus, eu fui tão feliz! aliás, eu sou feliz. será que conseguirei ser feliz, no futuro? quero que estas 'recaídas' terminem, quero que a boa disposição que me invade todos os dias não termine e volte sempre, sempre que eu quiser e precisar. hoje preciso! espero que tudo volte ao normal amanhã, quero conseguir rir e rir e rir. espero que sim.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

tempo para mudar.


Bem, hoje estou num dia de angústia, em que todos os meus medos vêm ao de cima. Para ser sincera, tenho mil e muitos medos, mas há um que predomina. Tenho medo de não conseguir alcançar os meus objectivos, tenho medo de um dia olhar para trás e pensar “oh meu deus Mafalda, perdeste tanto tempo de vida! e agora? Nunca mais vais conseguir recompensar esse tempo que perdeste ocupando-te com NADA”. Tenho medo de ser mal interpretada por coisas mínimas, tenho medo de perder os meus amigos, tenho medo de chegar a ficar sozinha no mundo. Mas acima de tudo, tenho medo de perder. Perder a família. Perder as pessoas que me puseram no mundo, que me deram a vida. Vocês já se puseram no lugar de pessoas que perderam os pais, os avós, os tios, os primos? Vocês já se imaginaram sem uma pessoa para ir às reuniões escolares, sem uma pessoa que vos dissesse para não levar esta ou aquela camisola porque íamos ter frio, sem uma pessoa que embirra connosco por tudo e por nada, mas que nós amamos acima de tudo? Eu tenho medo disso. Tenho medo de, algum dia deixar de ter uma pessoa para me acompanhar a comprar roupa, uma pessoa para me acompanhar aos jogos de futebol, ou para me encaminhar, aconselhar, amar. Porque por muito que nós tenhamos alguém que nos ame, nos acompanhe para essas coisas todas, pais e família será sempre algo que nós não podemos dispensar. E agora pensem numa coisa; nós choramos e dizemos que estamos mal, pensamos ter os maiores problemas do mundo quando um simples rapaz nos deixa, ou até mesmo quando temos uma pequena zanga com  uma amiga (porque as nossas vidas consistem num ciclo vicioso de conhecermos, conquistarmos, namorarmos, zangarmos, voltarmos, acabarmos de vez, e depois chorarmos e ficarmos em baixo durante meses, ou até anos), e nesses momentos nós pensamos que o mudo caiu aos nossos pés, parece que é o nosso fim, parece que não há nada nem ninguém que nos possa pôr feliz, nem mesmo essas pessoas fantásticas que sempre nos apoiaram. Até que um dia, nós acabamos por tentar enterrar essas recordações na areia, na terra, no mar, ou até mesmo debaixo de uma caixa qualquer no nosso quarto. Nós somos tão parvos, tão egoístas, tão estúpidos que achamos que a família é o nosso pilar e que vai lá estar sempre, que mal nos lembramos que eles existem, e nem estamos assim tanto tempo com eles porque supostamente, os amigos e os namorados (que nem toda a gente tem) são a nossa vida, mas enganamo-nos tanto, tanto! Eles são parte da nossa vida, mas nós temos de dar valor aos pilares, temos de fortalecê-los, temos de continuar a dar valor, porque senão um dia vamos arrepender-nos e pensar que devíamos ter feito isto ou aquilo, quando na verdade não fizemos e desperdiçamos tempo a mais da nossa vida com coisas secundárias, terciárias. Então pensem nisso, eu já pensei, e sei exactamente aquilo que vou fazer.