Sempre amei escrever. Desde que me conheço que fui ligada a isto de utilizar palavras para me livrar das explosões interiores e nunca houve nada que resultasse tão bem quanto esta técnica. Todos sabemos que o português é traiçoeiro, e que a palavra "técnica" está muito mal aplicada neste contexto. Escrever é muito mais do que uma técnica de alívio de pressão interior... Escrever é muito mais do que tudo e muito menos do que nada. Mas agora tentando dar um pouco de sentido às minhas palavras, gostava de expressar todo o medo que acarto comigo e que não transpareço para ninguém- ou pelo menos, tento não transparecer. Sinto que todas as batalhas pelas quais passei foram ganhas e com distinção, mas no início de cada nova batalha, surge o medo e o pânico de não estar à altura. Mas caramba, se estive à altura das outras todas... Por que é que não haveria de estar desta vez? A mãe e o pai dizem que eu sou uma lutadora, ambiciosa e aplicada. Eu gosto tanto de ouvir elogios daqueles que gostam de mim e que são próximos. Ninguém imagina o quanto me aquece o coração quando reconhecem o meu trabalho... Dá-me uma vontade gigante de trabalhar dia e noite. Para sempre. Quero construir todo o meu futuro com base nos valores que me constituem... E quero continuar destemida. Sei que sou capaz disso e de muito mais!
"Sou carneiro... Tenho o infinito nos cornos!" - Dulce Pontes
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