sábado, 12 de outubro de 2013

chá- a minha poção mágica

A mãe tem perguntado porquê que eu agora só consigo adormecer depois de tomar o meu chá, e eu paraliso. Teria tanto para lhe responder... (É pelo medo do escuro. É porque o chá é o meu calmante, é o que me permite chegar à cama e adormecer. Tranquilizador e calmante, impede de pensar em tudo o que penso todos os dias que são dias.) Mas recuso-me. Para ela eu sou forte, e mesmo que ela saiba que todo o sofrimento paira nos meus olhos, eu sou viva e devo-lhe a felicidade constante. Recuso que todo o ar melancólico que caminho entre ruas repletas de gente- sem alma- entre na minha casa. Sorrir, estender os braços e fazer os outros rir é o melhor a fazer. Aceitar que nem todas as pessoas que entram na nossa vida servem para permanecer, porque grande parte só entra para nos ensinar tudo aquilo que somos... Ou tudo aquilo que não queremos ser. Termino isto dizendo que o fim é no ponto mais longinquo do mundo, mas depende de nós a velocidade média dos nossos passos.  1 km/h haverá sempre de ser diferente de 50 km/h. Chegamos ao mesmo sítio, ao fim, mas com velocidades diferentes. Depende de ti, meu amor, se queres ser o 1, ou o 50.

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