domingo, 13 de outubro de 2013

ajudem-me nisto, anjos

Dez minutos para escrever um texto em que deveria delimitar tudo aquilo que sinto neste momento é um intervalo de tempo demasiado curto. Quando achas que o sítio para onde vais pode ser acolhedor e onde toda a gente que lá está gosta demasiado de ti para te querer ver a sofrer, acabas por reparar que nada do que tu suponhas é real. Sai tudo do avesso: as pessoas só servem para julgar o que vestes, o que usas, a gordura a mais das tuas coxas e das ancas. A quantidade de tempo que estiveram separados parece irrelevante, e o máximo que as pessoas atingem são as críticas. 'Bora deitá-la a baixo, porque ela merece'. Continuo a achar que se as pessoas soubessem o quanto custa não caber num número desejado de calças, deixassem estas coisas de lado. Acham-se todas demasiado boas para sequer compreenderem o porquê das lágrimas que derramo a cada tecla que carrego. Para mudar é preciso ter força, e para não mudar é preciso ter segurança. Eu queria ter força, e tudo o que eu não tenho é segurança. Mas eu prometo, eu prometo, eu vou mudar. Por mim. Para mostrar a estas almas depenadas que eu valho muito mais do que todos esses números de calças que ainda não visto. Desde de hoje, até sempre.

1 comentário:

nunca se esqueçam que opiniões sempre servem para melhoras!