Os dias passam com tanta rapidez que no fim do dia só quero voltar ao próximo fim e o início assusta-me. Mas é um medo bom, como se eu tivesse medo do que sei que não vai acontecer, e portanto as certezas de manter o que me faz bem (ou mal) longe, conforta-me. Permaneço nas minhas dúvidas, derramo as minhas lágrimas,- que são minhas, vêm do meu mais puro eu, e essas ninguém mas tira; nem mesmo quando secam em todos os cantos da minha face- aceito o meu ser e vivo como se nada faltasse. Porque nada falta. Afinal, o amor chega, a amizade transborda, os pais fazem tudo por mim e tudo me encanta. Sim, mas não. Não porque o amor chega mas não é o amor. Porque a amizade transborda mas nem é por ser verdadeira. E os pais... Oh, eu não vivo sem eles e nem eles sem mim, mas eu preciso de consenso e calma. Os meus sonhos são complicados de alcançar e nem por isso posso desistir da minha luta diária. Nunca. Nem pensar. "Eu sei que és muito perfecionista e gostas de levar as coisas direitinhas, mas se não fizeres agora, o mundo não acaba!". Sou tudo o que tu dizes, e isso mexe comigo de uma forma incrível. Mais uma vez, as lágrimas caem e eu não tenho como as segurar. Nada de tristeza, tudo de frustração. Porquês e mais porquês e razões pelas quais tudo corre bem aos de fora... Pára. A ti tudo te corre bem, de que te queixas? Meninos a morrer por todo o mundo, taxa de doenças como a obesidade a subir drasticamente, milhares de pessoas a morrer de cancro todos os dias, e porquê que nada haveria de estar bem comigo? Obrigada, Deus, por me dares força para continuar a lutar por todos os objetivos. Mantém os meus portos de abrigo comigo, cuida de quem tens de cuidar. Da minha felicidade eu trato. Prometo.
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