Chora, Mafalda. Chora porque chorar faz bem e porque tudo o que tu precisas é de deitar umas boas de umas lágrimas. Não serves para nada. Nadinha, nem enfrentar pessoas tu sabes. Deixa que façam contigo o que querem, deixa! Continua a chorar, mas tem cuidado para que os teus pais não te vejam. Cuidado, contínua a olhar pela porta e a apreciar a lua pela janela, não sabes fazer mais nada a não ser ver tudo de longe. A culpa não é tua, é de quem não te deixa viver. Estou cansada do ambiente, das discussões, da falta de compreensão, da fuga de respeito, de tudo. Neste ambiente não dá para viver, estas coisas já só nos vão matando aos bocadinhos. Pessoas que nada fazem o dia todo, e só querem compreensão, como se fossem os mais incompreendidos de sempre pelas razões mais doidas do mundo. Se não te compreendemos, é porque tu não tens qualquer lógica. Tudo se tornam problemas, não existem soluções, tudo vos desgasta e não se cansam de me dizer que passo a vida refugiada. Mas é claro que passo, as únicas coisas que eu aprendo são as farsas, as formas de fingir uma relação depois de tantas coisas que já não voltam e se sabe que não voltam. Rumando para o abismo, dia após dia mais perto, e pôr ponto final parece impensável. Não percebo, tudo me faz confusão e pareço a Rapunzel presa na sua torre. Ou deixas crescer o cabelo como a Rapunzel, ou vais ter de ter aí muitos lençóis, amor. Eu só queria ter-te aqui, ou pelo menos poder desfrutar da tua companhia quando tudo o que eu preciso é de alguém que me escute, me compreenda e se cale. Só quero um ponto de abrigo, só quero um lar para morar sem discussões e farsas e mentiras e boas intenções sem qualquer tipo de sentido. Só quero que me deixem viver, que me escutem e que percebam que se me tiram aquilo que eu mais quero, eu morro. Morro para vocês, por uns tempos. E tu, meu amor, tu vê se me aguentas. E se tens mais paciência ainda, é aquilo que eu te peço. O resto eu deixo nas mãos do meu Alguém Superior (que eu sei que existe) e que há-de me ajudar. E me guardar. E me ensinar a viver com estes problemas que parece que não acabam, acrescidos a um sofrimento nas palavras que ninguém vai sentir, e disso eu sei. Texto horrível, desmotivado e triste. Ai, onde andas, meu eu feliz? Devolvam-me o brilho, preciso dele para ser a... Rapunzel.
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
tudo por tudo por nós
És incrível. A sério que és, a sério que me dás um nó sempre que penso se és real! Sempre que me ponho com dúvidas quando o que tu mereces são as minhas certezas. Mas a distância... Oh, a distância! Isto está a matar-me e eu só me ria de quem dizia que a distância matava. Não me cabia na cabeça, afinal se amamos uma pessoa, tudo acaba por se suportar e não custa assim tanto. Ninguém imagina o quanto custa, se não sentir o coração a apertar como eu sinto o meu. É tudo o medo. O medo que me deixes cair, porque se deixares agora... Vai doer muito. A distância mata-te mais a ti do que a mim, ou então não. Ou então tu começaste a aprender a lidar com tudo agora, e eu só agora é que estou a sentir as coisas. Está a doer. A tua frieza, por muito que seja a brincar, está a afetar. Eu não sei distinguir um brincar de um falar a sério, ou melhor... Sei, mas mesmo que seja a brincar, dói. Dói porque eu preciso de ter certezas ou não me vou aguentar, dói porque a distância me mata mais do que eu suponha. Dói porque eu te amo, e isto ainda me custa acreditar. É tudo uma confusão, são tudo medos existenciais, porque tu amas-me da mesma forma. Vamos amar-nos juntos, à nossa maneira, no nosso mundo, com as nossas coisas, e por favor, sublinha bem, dá tudo por tudo por nós.
domingo, 25 de agosto de 2013
depois de tempestades, lutamos contra as marés
Escrever depois de já terem passado por cá tempestades, ciclones, pores-do-sol, primaveras e sobretudo verões, torna-se complicado. Não sei se devo falar do melhor ou do pior, mas misturar parece-me uma boa ideia.
Não escrevi quando completamos dois meses. Não escrevi quando discutimos, quando fizemos as pazes, nem quando tudo se soube. Não escrevi e não foi porque não precisei, foi sim porque a cada passo que dou, o meu cérebro começa a desaprender a combinar palavras e- pior ainda- o meu coração desaprendeu, nestes últimos dias, a senti-las. Hoje senti tudo o que pensei, fiz um texto mental que já nem me lembro, mas deu-me uma vontade imensa de escrever para mim, voltar ao meu cantinho e expor-me. Sei que não vais ler nada disto, porque eu não deixo. Quero, mas não irias saber reagir, e eu prefiro guardar tudo e mostrar-te um dia mais tarde, que saibas valorizar mais, que saibas sentir com os olhos, sentir aquilo que eu sinto agora! Tenho esperança em ti, sei que essa carapaça coberta de musgo de já tão velha que é, um dia há-de cair. Ou se não cair, vais guardá-la no armário sempre que estiveres em (na nossa) casa. Ainda não o fazes... Sei que por vezes, em casa é o sítio onde a utilizas mais, mas disso tu não falas... Talvez porque ainda não aprendeste que eu não sou pessoa de ter medo do que tens aí dentro. Eu não sou a bela, e muito menos tu és o monstro. Tenho a certeza que vou apreciar cada bocadinho do que tu és, no teu mais tu do que algum dia eu soube que eras tu. Confesso que por vezes o facto de precisares muito menos do que eu de diálogo acerca do que sentes, fere cada sentimento que eu possa nutrir por vontade de te contar tudo o que é de mim, tudo o que me pertence e eu queria que soubesses, que ouvisses, que argumentasses, que racionalizasses todas as minhas neuroses. Não sei, eu gostava de mais compreensão. Mas eu percebo, e o meu problema será sempre perceber mais do que sou percebida. E lembra-te sempre, que são esses defeitos que me fazem achar-te a melhor pessoa do mundo. Por isso continua frio, distante, mas não ignores as minhas tentativas de mostrar-te que tudo o que eu quero neste momento é que saibas do que me invade a alma. E admiro-te muito por teres essa força gigante de ultrapassar tudo sozinho. Um dia, hás-de perceber que eu sirvo para lutar contigo, contra ondas e marés.
Não escrevi quando completamos dois meses. Não escrevi quando discutimos, quando fizemos as pazes, nem quando tudo se soube. Não escrevi e não foi porque não precisei, foi sim porque a cada passo que dou, o meu cérebro começa a desaprender a combinar palavras e- pior ainda- o meu coração desaprendeu, nestes últimos dias, a senti-las. Hoje senti tudo o que pensei, fiz um texto mental que já nem me lembro, mas deu-me uma vontade imensa de escrever para mim, voltar ao meu cantinho e expor-me. Sei que não vais ler nada disto, porque eu não deixo. Quero, mas não irias saber reagir, e eu prefiro guardar tudo e mostrar-te um dia mais tarde, que saibas valorizar mais, que saibas sentir com os olhos, sentir aquilo que eu sinto agora! Tenho esperança em ti, sei que essa carapaça coberta de musgo de já tão velha que é, um dia há-de cair. Ou se não cair, vais guardá-la no armário sempre que estiveres em (na nossa) casa. Ainda não o fazes... Sei que por vezes, em casa é o sítio onde a utilizas mais, mas disso tu não falas... Talvez porque ainda não aprendeste que eu não sou pessoa de ter medo do que tens aí dentro. Eu não sou a bela, e muito menos tu és o monstro. Tenho a certeza que vou apreciar cada bocadinho do que tu és, no teu mais tu do que algum dia eu soube que eras tu. Confesso que por vezes o facto de precisares muito menos do que eu de diálogo acerca do que sentes, fere cada sentimento que eu possa nutrir por vontade de te contar tudo o que é de mim, tudo o que me pertence e eu queria que soubesses, que ouvisses, que argumentasses, que racionalizasses todas as minhas neuroses. Não sei, eu gostava de mais compreensão. Mas eu percebo, e o meu problema será sempre perceber mais do que sou percebida. E lembra-te sempre, que são esses defeitos que me fazem achar-te a melhor pessoa do mundo. Por isso continua frio, distante, mas não ignores as minhas tentativas de mostrar-te que tudo o que eu quero neste momento é que saibas do que me invade a alma. E admiro-te muito por teres essa força gigante de ultrapassar tudo sozinho. Um dia, hás-de perceber que eu sirvo para lutar contigo, contra ondas e marés.
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
a tua magia com a minha magia, dá castelos
Magia com magia, dá magia. Sentir borboletas é o meu mundo, e ver póneis voadores encanta-me! Ultimamente, tu encantas-me. Estar apaixonada é bom e viver como eu vivo, num mundo só meu, resguardada de tudo e de todos, e só contigo- que és quem eu quero, e disso eu tenho a certeza- porque és quem eu permito entrar. Não quero que tenhas medos! Não quero que tenhas inseguranças! Não quero que desistas! Não quero que te fartes! Mas também não quero a fome do mundo, nem as mortes a cada segundo, e sei que tudo isso vai continuar a existir. Mas... Sempre que vejo uma campanha do banco alimentar, eu ajudo. Assim como te vou ajudar a ti, que estás tão próximo de mim, se assim permitires. Sentir-me amada, cuidada, protegida e cuidada por ti é das melhores sensações de sempre, e ver que tudo o que sentimos passa por ambos, sentir que me agarras sempre que as coisas vão aziar, e saber que estás a moldar-te para que tudo corra bem, fascina-me. Tens surpreendido tanto a minha mente como o meu coração. A minha mente sempre gostou de ti, sempre soube que eras o certo e o ideal, mas agora, o meu coração... Aquela coisa que todos tratam como apenas um apêndice, quando na verdade é o que nos mantém vivos, acabou por aprovar-te! A partir de agora, tens o coração de uma eterna sonhadora, que vive no mundo das barbies e das princesas. Não o quebres, lembra-te que a seguir podes ter anos de azar. Tens-me a mim, finalmente. Entrego-me, e cuida-me.
sábado, 3 de agosto de 2013
sentimental com sem sentimentos
Começo por dizer que hoje só estou bem a dormir. Escrever não me cativa, já nem filmes eu consigo ver. Estou cansada de tentar exprimir o que sinto contigo, que és quem supostamente devia saber de tudo o que faz parte de mim. Perguntar acerca dos meus problemas, esclarecer-me acerca dos teus e fazer mais perguntas em relação ao que me magoa e me fere, não seria uma boa ideia? Não consigo lidar com falhas dessas. Magoa-me que não percebas que quando eu digo "O céu é azul.", eu queira dizer "O céu é azul, mas a minha cor preferida é rosa.". Não vês para além do visível, e mesmo eu sabendo que não fazes por mal, magoas-me mais do que se qualquer outra pessoa não quiser saber dos meus problemas. Porque és tu, porque estamos nisto juntos, porque eu preciso que me conheças como a palma da tua mão. Mas não... Nem é bem isso, porque receio que nem a ti te conheças. Vives tanto do "Se não estou bem, tenho de me pôr", que acabas por nem te tolerar qualquer tipo de fragilidades. Então acabas por não mas tolerar, quando tudo o que eu preciso é tolerância. Mas eu não estou contigo quando precisas de contacto, porque por vezes preciso de distância. Então somos opostos, que vão combinando. Vamos vivendo. Gostamos um do outro, estamos juntos, mas o que existe entre nós são momentos perfeitamente bons, e paredes bem definidas. Paredes que começamos a derrubar, mas que só com muito tempo e com muitos moldes das nossas complicadas personalidades hão-de ser completamente derrubadas. Tenho medo, e acredita que a cada noite ganho um pouco mais de medo. Só espero que os obstáculos sejam possíveis de ultrapassar, e as pedrinhas no caminho nos ajudem a construir o castelo... Aquele da bela adormecida, onde ainda te hei-de convencer a casar.
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