terça-feira, 29 de maio de 2012

help me, nowwww

e pronto, lá vêm as minhas duvidas/confusões/medos/sentimentos confusos. aii, eu sei que ele não merecia, e sei que estou a ser muito estúpida em não aproveitar, porque nem toda a gente tem a sorte que eu tenho, e blá blá, mais mil coisas que todos os dias as minhas queridas amigas me fazem o favor de atirar à cara. mas o que posso fazer? "quem não arrisca, não petisca". mas quem arrisca magoa-se. e sempre! ai, que eu estou com a minha cabeça a 1093485849230485km/h... help, now.

sexta-feira, 25 de maio de 2012


um dia você aprende que... *
"depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. e você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. e começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas"

sábado, 19 de maio de 2012

fica, vá.


fica. vá lá. não fujas de mim, eu não mordo. eu sei que erro, e que errei, e certamente vou continuar a errar para o resto da minha vida, porque todo o ser humano erra. nem eu, nem tu somos excepção. não penses que não erras porque na verdade erras, e se queres que te diga, estás a fazê-lo com mais alguma intensidade do que eu. mas a sério, estou disposta a esquecer isso. se ficares, se me protegeres, se me aceitares tal como eu sou, e se deixares de fazer perguntas, eu prometo portar-me melhor. consegues confiar em mim? consegues acreditar em nós? pronto, talvez o 'nós' ainda não seja a palavra correta, mas eu quero que seja. ou talvez não queira, porque... porque tenho muita confusão na minha cabeça. talvez me canse ter de te explicar tudo muito bem explicadinho, talvez me cansem as tuas perguntas e as tuas pressas. mas não aguento que fiques chateado comigo. não aguento que fales com as outras pessoas e não comigo, não aguento que estejas bastante longe, e não perto. não sabes o quanto é difícil para mim suportar a tua ausência, suportar que não me respondas à porcaria das mensagens. sabes que mais? quero deixar rolar. quero deixar acontecer. quero que aconteça. ou então não quero nada disso. fogo, que miséria. não sei explicar nada. sabes que há muitas coisas a separar-nos, não sabes? sabes que temos de lutar muito para que alguma coisa dê certo, não sabes? mas... sabes que te adoro, não sabes? 
a sério que não queria deprimir. aliás, continuo sem querer, mas é mais forte do que eu. até estava a ouvir música alegre (vá, palmas, isto é muito raro). mas azar, porque já estou a ouvir 'the fray'. e sabem porquê? porque não aguento. carago. eu não aguento mais o raio das minhas inseguranças! mas quem me manda assegurar que elas estão certas? quem me manda dar-lhes mais importância do que elas têm? aliás, quem me manda estragar tudo por causa da porcaria das inseguranças? fogo, fogo, fogooooo. eu queria fazer tudo bem, desta vez. mas não consigo! será possível que faço tudo mal? será necessário que assim seja? eu já caí tantas vezes! eu já aprendi, a sério que já! acredita que sim, acredita que já cresci, nem que tenha sido só, apenas, somente um pouco. eu cresci, mas continuo a mesma de sempre. tu gostas de mim, eu gosto de ti, mas as minhas inseguranças não gostam do 'nós'. sabes porquê? elas nasceram do passado para permanecer no presente e no futuro. elas devem odiar-te, porque cada vez que olho para os teus olhos de anjo- que não aparentam maldade alguma-, elas fazem questão de aparecer, e dizem-me sempre "vá, não ligues porque ele pode estar a mentir. a enganar-te. isso pode não resultar. isso não vai resultar". é isto. e todos os santos dias elas me dizem isto. e eu faço o quê? eu não me quero prender a elas, mas por favor, não quero cair mais. porque chega. não dá! não consigo. desculpa-me, mais uma vez. desculpa, mas não sou a perfeita para os teus olhinhos bonitos, para o teu corpinho delicado, nem para o teu jeito amoroso. ou, se calhar, sou. mas não para já. compreendes-me? aceitas-me?
com amor, com angústia, com mágoa, com lágrimas, com sentimentos estranhos, com tudo,
mafalda.

domingo, 13 de maio de 2012

(apetece-me explicar tudo, e como não tenho coragem para que seja por outra maneira, cá vai mesmo desta)
olá, meu anjo. como estás? vá, eu sei que estás bem, visto que falámos mesmo à pouquinho, eu sinto que estás. estás menos engraçado que nos outros dias, mas também sei que é pelo futebol, portanto... estás desculpado. sei que tens andado a insistir imenso em perguntar de quem gosto, sei que andas bastante interessado em decifrar-me, em descobrir-me, e ler-me, mas aviso-te desde já que é complicado. aviso-te que sou uma rapariga diferente das outras, e não muito para melhor. sou estrambulhada, tenho uma voz esganiçada, sou deformada, não tenho o corpo perfeito, aliás, nem para lá caminho. sou mimada, sou histérica, rio-me com qualquer coisa, mudo de humor muito facilmente, e para além do mais, não confio em quase ninguém! não consigo mostrar-te o que sinto, não dá para me declarar assim tão facilmente, nem dificilmente, simplesmente não dá. não dá porque fui muito marcada, desta ultima vez. não dá pelos meus medos... sabes? aqueles medos que te falo indirectamente e que és um pouco incapaz de me perceber. aqueles que me impedem de te agarrar e mostrar que 'és meu'. lamento, mas... mas estou condenada a estar presa numa cela, sem conseguir estar novamente com ninguém. preciso de me reencontrar, preciso de mais uns bons tempos para mim, porque não quero dizer  "eu gosto de ti, mas não posso namorar contigo, porque não sou capaz..." portanto prefiro não dizer. é mais simples para nós. não muda nada. apesar de eu saber que o meu coração bate quando estou contigo. vá, eu sei que até gosto de ti, e até gosto bem de ti, mas... mas eu quero que lutes. desculpa, eu estou a ser egoísta, eu sei, mas não consigo ceder. mostra-me o que vales. eu não te largo, se me mostrares que me mereces. desculpa-me outra vez, meu amor, mas... não sei o que posso fazer mais por nós. ainda está tudo muito verde. será que consegues perceber-me?
aguardo as tuas respostas. aguardo as minhas respostas. 
com muito amor, mafalda. 

sexta-feira, 11 de maio de 2012

tenho medo, medo, e medo novamente. desculpem por estar sempre a postar o meu medo, mas afinal criei isto para isso mesmo, para mostrar os meus sentimentos. tenho medo que seja mais uma simples fase, e não quero estragar uma amizade apenas por causa de estar provavelmente a confundir os meus sentimentos. vá, por um lado, eu até quero... mas por outro, começa a confundir-me pensar como vão ser as coisas entre nós, e depois penso "oh, se calhar não gosto assim tanto... deve ser confusão minha" e talvez seja... eu tenho que saber o que ele sente, tenho de conseguir perceber os sentimentos dele, tenho de conseguir saber se o coração dele também palpita quando me vê! fogo, talvez não... ou sim? acho que o meu coração quer que sim, mas a cabeça diz que não! ou talvez o coração esteja baralhado! é que o meu coração só quer uma prova de que alguém o merece. ele só quer ser feliz, tal como a minha cabeça, tal como tudo o que está em mim, e tudo o que me constitui. eu sei que apenas quero ser feliz, estar normal e de bem com a vida (apesar de andar lindamente com a vida). o meu coração não consegue apaixonar-se assim tão facilmente agora, ele tem medo. tal como eu. tenho medo de ser apenas mais uma desilusão no meio de muitas. sim, eu sei que é a cair que aprendemos, mas por enquanto já chega de quedas. por enquanto são suficientes, a sério, não necessito de mais. acho que por enquanto vou deixar tudo estar assim, porque eu adoro os beijinhos, os abraços fofos assim do nada, os carinhos a medo... sei lá, eu gosto de tudo o que me envolve nele. é estranho, e eu sei que não vamos ter nada, até porque não quero! ou quero? pronto, confesso que NÃO ME PERCEBO.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

aprende.

aprende. não percas. amas? luta por isso, por ela, por ti! vá, não deixes a tua felicidade ir embora assim... nós temos alguma 'vergonha' de certos sentimentos, temos medo da reação da outra pessoa, mas fogo... medo para quê? o medo não nos traz felicidade! o medo não passa de uma barreira, de um obstáculo, do que vocês quiserem chamar, mas ele não vos pode impedir de serem felizes! não lhe assiste esse direito. vá, sejam fortes... vão buscar forças ao infinito, mas lutem pelo que, de certa forma, vos pertence! ou então acabam com as "corrimão de quartel" que nunca vos hão-de fazer felizes. aprendam!

sábado, 5 de maio de 2012

deixa-te ir.


aii, tinha tantas saudades de ver o mundo assim, cor-de-rosa aos coraçõezinhos... tinha tantas saudades de acordar a pensar em alguém, de me deitar a pensar em alguém! fogo, que estranho que é voltar aos tempos do passado! que difícil que é voltar a saber ver o mundo assim, desta forma um pouco bizarra, um pouco estranha, um pouco diferente... quer dizer, não é que eu esteja apaixonada novamente, porque as circunstâncias do passado não deixam que isso aconteça assim, de um dia para o outro! mas há alguém que me põe o mundo melhor. vá, não sei explicar. é como se eu andasse com mais vontade de estudar, com mais vontade de correr, de me pôr bonita para ele, é como se eu tivesse mais vontade de saltar, e gritar "caraças, és meu e não de mais ninguém!". que absurdo, que coisa mais esquisita. já não estava habituada a isto, e para ser sincera, continuo sem estar. não quero apressar as coisas, nem mesmo dizer que estou apaixonada porque, por acaso, nem sei o que isso é. não conheço o significado da palavra amar, mas sim da palavra gostar, ou adorar. são os únicos significados que conheço, porque não pensem que por eu falar muito disto, sei muito. porque não sei. essa é a verdade. mas, e depois? é que ainda tenho bastantes anos pela minha frente (espero, obviamente). ainda tenho tanto para viver... ainda hei-de descobrir todos os significados de todas as palavras do dicionário. por enquanto, resta-me esperar, ter paciência, e deixar rolar.

apenas para conseguir esquecer verdadeiramente o passado*

olá. espero que vás bem. já não me lembro de ti, nem tão pouco de nada que seja teu. não me lembro do teu cheiro, do toque das tuas mãos, dos teus abraços, dos teus beijos, dos teus risos, da tua voz... já não me lembro de nada. esqueci tudo! e sabes, ainda bem que assim foi. demorei algum tempo a esquecer-te, demorei algum tempo a apagar a tua face da minha memória, e até mesmo a apagar as tuas promessas falsas e otárias, que tanto mal acabaram por me fazer. não penses que ao escrever-te estou a voltar ao passado, aliás, tanto a minha cabeça como o meu coração puseram uma cruz bem delineada em ti e na pessoa que és, portanto está descansado que não volto aos erros do passado, pelo menos não volto a cometê-los. mas continuando, vim até aqui para te dizer uma pequenina coisa: graças a deus, a vida fez justiça contigo. fizeste sofrer, brincas(te) com as mais variadas raparigas, orgulhas-te disso, encarregas-te de te certificares de que gostam mesmo de ti, e depois... pum. morreu tudo ali! e agora... agora, que estava tudo a ficar fantástico para os teus lados, morreste tu. cortaram-te as asas a ti. bem feito. vá, eu sei que não costumo ser vingativa nem rancorosa, mas azar. paciência. não tenho de ser perfeita sempre, e muito menos para ti. temos pena. ou melhor, pena não tenho nenhuma! sem qualquer tipo de maldade, espero que caias bem fundo, que batas umas quinhentas vezes com a cabeça, que faças o que bem entenderes contigo, mas por favor, aprende. não por mim, nem por ti, porque de ti já pouca gente deve querer saber, mas sim pelas pessoas que podes vir a magoar! vá, tu quando queres até és racional (ou pelo menos, minimamente), e podias pôr-te em melhor qualificação no quadro das pessoas dessas características. vê se cresces, porque isso de seres já 'velho' não serve para nada, quando a tua mentalidade é quase inferior a uma criança de 7 anos. não tenho nada contra ti, a sério que não, mas assim como eu superei, poderá haver outras raparigas diferentes de mim, que não superem. não preciso que leias, não quero que percebas que é para ti, só tinha de escrever isto. escrever, para libertar. para poder e conseguir seguir a minha vida sem olhar para trás. agora, fica bem. e se não ficares, lembra-te que a vida nos dá aquilo que merecemos.

terça-feira, 1 de maio de 2012

o medo do amor.

"Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.
O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.
E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.
Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos. Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo." 


(não foi feito por mim, mas adorei, espero que gostem também)

serei?

vou escrever. apetece-me deitar cá para fora aquilo que sinto, apesar de ter a certeza absoluta que pouca gente vai gostar deste texto, porque não encontro palavras certas para definir o que estou a sentir, não encontro nada que defina aquilo que sou. e no fundo tudo se baseia nisso. não consigo expressar nada por palavras certas, depois cai tudo em cima de mim. ou melhor, depois acaba tudo por interpretar-me mal. mas não, não é isso que pretendo! não consigo perceber os olhares vazios das pessoas a olhar para mim, e por muito que tente convencer-me a mim mesma de que isso não me atinge nem sequer me afeta, acaba sempre por afetar e pôr-me, de certo modo, para baixo. já pensei, repensei, voltei a pensar e não consigo compreender o que fiz de tão errado para merecer esses olhares, essas bocas foleiras... mas nada me vem à cabeça, parece que nada bate certo, e eu estou de cabeça erguida, sem qualquer medo ou peso de consciência, porque na verdade sei que cometi vários erros, até em demasia, mas quem nunca errou? eu sei que todos vocês já erraram, e acredito que tenham tido todos uma segunda oportunidade, portanto deixem-me aproveitar a minha. eu estou sossegada no meu canto, não chateio ninguém, não iludo ninguém, não magoo ninguém, não minto a ninguém... não percebo, eu juro que por mais voltas que dê não consigo perceber porquê que gostam tanto de me julgar... 'serei a pessoa mais imperfeita do mundo?'