O início e o fim são duas situações demasiado complexas de definir na nossa história, então eu prefiro não defini-las. Os sentimentos que têm surgido nos últimos dias são todos à base da atração que marca o início, sem amor que marca o meio, e muito menos o cansaço que marca o fim. Quase que podia dizer que tenciono começar tudo de novo, mas oh, isso seria se fosse louca. Ou se estivesse disposta a ensinar-te como funciona o meu coraçãozinho de manteiga, coisa que eu sei que não estás completamente disposto a aprender. O teu coração está demasiado amassado, ou magoado, ou ferido, ou alguma coisa que eu ainda não consegui perceber, e por isso não tens forma de perceber o que passa por mim, pelo meu coração, que afeta a minha cabeça e por consequência afeta o meu humor e a forma como reajo a tudo. És quem consegue magoar-me mais com a falta de compreensão para com o meu mundo ao lado do teu, e ao mesmo tempo quem consegue dar-me mais força e mais razões para sorrir. Ao teu lado sinto-me eu, sinto que não necessito de encontrar algo de bom para te demonstrar, porque conheces os meus lados bons e gostas dos maus. Gostas que seja trapalhona, parva, e te faça rir com as nossas picardias. Eu gosto que me compreendas, que saibas gostar de mim, e que me aceites como eu sou. Em contrapartida, eu não tenho as tuas capacidades e não sei aceitar o facto de não perceberes os meus dilemas, problemas, mágoas, medos e tudo o que envolve o meu psicológico. Percebes tudo de mim, exceto a parte em que eu preciso de ti. Ou de outra pessoa, que eu não faço a mínima ideia de quem seja. Alguém que simplesmente preencha o vazio. O que mais me magoa, é saber que funcionamos como quase-namorados, e a nossa relação foi um mar de espinhos. Adoro-te mais do que te odeio, mas odeio adorar-te.
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