Aquilo que eu sinto é sempre muito complicado, e aquilo que eu sou é sempre o que me prejudica. Não há duas sem três, e o facto de acreditar em quem me envolve ainda me destrói mais por dentro. Idealizar aquilo que as pessoas poderiam ser sendo que o que elas são é mil vezes mais mórbido, acaba por tirar a cor à minha vida, e brilho à beleza da minha alma. Apegar-me às pessoas é o meu maior defeito, deixar a minha vida nas mãos de alguém é o pior erro alguma vez cometido, e esperar algo de alguém é o que mais me sufoca. Não adianta olhar para o telemóvel de minuto em minuto porque nada há-de lá estar, e procurar soluções para problemas com solução igual a zero, é uma perda de tempo. Mas, oh... Tempo perdido é comigo. Preocupar-me com tudo e todos também é comigo. E, incrivelmente, sofrer mil vezes pela mesma coisa também é comigo! O meu eu consome-me, dá-me sufocos constantes e eu vivo separada da felicidade porque não tomo as opções certas. Vivo com medos divinos que me quebram as linhas de raciocínio, que me quebram a frieza algures existente no mais profundo lugar algures escondido dentro de mim. Ainda hei-de entender o quê que me faz ter medo de perder as pessoas. Afinal, elas voltam! E quem não volta não faz falta. Tudo tão simples, e eu preocupada. Complicada. Dificultando tudo e sofrendo sem razões para tal. Dói-me tudo... E deixando-me de coisas, tenho é muito para estudar.
às vezes duvido que sejamos do mesmo tecido, aquele feitio não pode ser igual ao meu, não é, não sou assim tão ele!
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