terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Estou aqui. Independentemente da chuva, do sol, da brisa fresca ou do vento gelado, encontras-me aqui. Sentada na cama tal como ontem, a única diferença é que não estou a ouvir a tua voz. Se as lágrimas me percorrem a face, a boca, o nariz e as bochechas? Não, não percorrem. Ou se percorrem... Não é por tua causa, é só a alergia que me fez sentir o coração a apertar. Ignora. Ignora as minhas incompreensões, as minhas saídas ásperas e arrogantes, ou as minhas faltas de tolerância com as horas, tempos, segundos ou coisas dessas. Ignora tudo, porque nada dessas coisas interessam. O que interessa é o que eu sinto, e posso vir a sentir por ti. Preciso que leias isto. Quero que percebas que estou aqui, para compreender cada toque teu, cada falta tua, cada presença mal vivida ou menos sentida. Quero que percebas... Quero que me percebas, que me aceites, que me correspondas. Quero que percebas que contigo eu funciono, mas sem ti eu ando caída. Eu caio andando. Tu não sonhas o quanto me custa ouvir coisas que nem eu ouço direito, e o quanto me magoa sentir que não sentes coisas que nem eu sei que sinto! Sou uma confusão, uma mistura de raio de sentimentos estúpidos mas bonitos. Ou se calhar são feios, mas o quê que isso importa? Eu preciso que me correspondas. Eu preciso que sejas honesto comigo, e sobretudo preciso que leias este torbulhão de palavras com o coração. Preciso que estejas aí. Independentemente da chuva, do sol, da brisa fresca ou do vento gelado, quero encontrar-te aí... Aí, aqui. 

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