Olá, querido T.
Sempre quis escrever-te, mas nunca senti que fosse conseguir exprimir por meras palavras sentimentos e sensações que são mais importantes do que qualquer outra coisa que tenha passado por aqui. Aqui, significa isto a que chamo constantemente de vida e que me fez o grande favor de te adquirir.
Escrevo-te porque tenho muito para te contar. Tenho de te explicar aquilo que sinto, aquilo que não sinto e aquilo que ainda virei a sentir. Mas consiste tudo no mesmo: no orgulho, no carinho e na admiração que sinto por ti, nas coisas queridas que me fazes e me dizes, e no mundo que me mostras. O teu mundo. Ganhei um passaporte para entrar, e sinto que entrei meia 'à prova', como se não fosse certa a minha permanência. Sei que foste vendo, foste estudando as minhas reações, as minhas palavras e os meus gestos talvez pouco articulados e interligados, meios à toa. A verdade é que eu nunca soube como pôr o meu mundo junto do teu, visto que ambos são tão iguais, ou idênticos, ou talvez parecidos... Eu preferi não os juntar, mas sim sobrepor. Optei por pôr o meu mundo em cima do teu, e eu sabia que tudo ia correr bem, porque melhor pessoa do que tu não há. Ou se há, eu não encontrei/encontro/encontrarei/quererei encontrar/farei por encontrar. Digo-te isto porque é o que sinto, digo-te porque te conheço e sei as tuas qualidades e os teus defeitos melhor do que sei os meus. Gostava que soubesses que sou estranha, insegura, parva, ingénua, inocente e por vezes frágil, e que nem sempre seguro as minhas inseguranças quando devia mostrar força. Mas... Estou a dizer-te isto para quê? Sabes dos meus defeitos tal e qual como sei dos teus, e lês-me tal e qual como te leio. É tudo tão bom e tão mútuo, que eu não consigo explicar e definir o que sinto! Juro que não, juro que não arranjo explicação racional para te definir nada, nada de nada. Sinto-me meia solta, como se não houvesse terra por baixo dos meus pés! Mas não me preocupo, porque não há terra, mas tenho-te a ti. E sei que não me falhas, e que vais sempre amparar-me as quedas. Já te expliquei que não acredito no sempre, mas tu és tu, e contigo é diferente. Aliás, tudo é diferente. Admiro-te tanto, tanto, tanto! Acho que já disse isto em cima - como vês, torno-me repetitiva, porque as palavras não chegam.
Há uma parte de mim que gostava de te pedir para nunca me deixares, para ficares sempre comigo e para nunca me fazeres sequer sofrer. Mas depois há a outra parte, a racional. E essa só te pede para permaneceres aqui, no presente. Dizem que só o presente importa, e eu no fundo acredito nisso. Prefiro não planear, prefiro simplesmente continuar a depositar em ti tudo de mim, e ficar com tudo de ti. O que tiver de ser será, e o nosso destino está cruzado agora e sempre, porque eu sinto isso. Posso prometer-te que vou tomar conta de ti, e guardar-te no meu coraçãozinho parvo mas seguro de coisas que nem ele sabe quais são. Espero que me guardes contigo. No teu melhor ou no teu pior, porque até o teu pior faz parte do teu melhor!
Quero que saibas, finalmente, que não vou perder-te nunca, porque eu sei bem o que quero e luto pelo que me faz bem!
Adoro-te, como nunca adorei ninguém que vivesse aqui, em que aqui significa a minha vida.
Um beijinho muito grande, e um abraço daqueles muito apertados,
Mafalda.
Sempre quis escrever-te, mas nunca senti que fosse conseguir exprimir por meras palavras sentimentos e sensações que são mais importantes do que qualquer outra coisa que tenha passado por aqui. Aqui, significa isto a que chamo constantemente de vida e que me fez o grande favor de te adquirir.
Escrevo-te porque tenho muito para te contar. Tenho de te explicar aquilo que sinto, aquilo que não sinto e aquilo que ainda virei a sentir. Mas consiste tudo no mesmo: no orgulho, no carinho e na admiração que sinto por ti, nas coisas queridas que me fazes e me dizes, e no mundo que me mostras. O teu mundo. Ganhei um passaporte para entrar, e sinto que entrei meia 'à prova', como se não fosse certa a minha permanência. Sei que foste vendo, foste estudando as minhas reações, as minhas palavras e os meus gestos talvez pouco articulados e interligados, meios à toa. A verdade é que eu nunca soube como pôr o meu mundo junto do teu, visto que ambos são tão iguais, ou idênticos, ou talvez parecidos... Eu preferi não os juntar, mas sim sobrepor. Optei por pôr o meu mundo em cima do teu, e eu sabia que tudo ia correr bem, porque melhor pessoa do que tu não há. Ou se há, eu não encontrei/encontro/encontrarei/quererei encontrar/farei por encontrar. Digo-te isto porque é o que sinto, digo-te porque te conheço e sei as tuas qualidades e os teus defeitos melhor do que sei os meus. Gostava que soubesses que sou estranha, insegura, parva, ingénua, inocente e por vezes frágil, e que nem sempre seguro as minhas inseguranças quando devia mostrar força. Mas... Estou a dizer-te isto para quê? Sabes dos meus defeitos tal e qual como sei dos teus, e lês-me tal e qual como te leio. É tudo tão bom e tão mútuo, que eu não consigo explicar e definir o que sinto! Juro que não, juro que não arranjo explicação racional para te definir nada, nada de nada. Sinto-me meia solta, como se não houvesse terra por baixo dos meus pés! Mas não me preocupo, porque não há terra, mas tenho-te a ti. E sei que não me falhas, e que vais sempre amparar-me as quedas. Já te expliquei que não acredito no sempre, mas tu és tu, e contigo é diferente. Aliás, tudo é diferente. Admiro-te tanto, tanto, tanto! Acho que já disse isto em cima - como vês, torno-me repetitiva, porque as palavras não chegam.
Há uma parte de mim que gostava de te pedir para nunca me deixares, para ficares sempre comigo e para nunca me fazeres sequer sofrer. Mas depois há a outra parte, a racional. E essa só te pede para permaneceres aqui, no presente. Dizem que só o presente importa, e eu no fundo acredito nisso. Prefiro não planear, prefiro simplesmente continuar a depositar em ti tudo de mim, e ficar com tudo de ti. O que tiver de ser será, e o nosso destino está cruzado agora e sempre, porque eu sinto isso. Posso prometer-te que vou tomar conta de ti, e guardar-te no meu coraçãozinho parvo mas seguro de coisas que nem ele sabe quais são. Espero que me guardes contigo. No teu melhor ou no teu pior, porque até o teu pior faz parte do teu melhor!
Quero que saibas, finalmente, que não vou perder-te nunca, porque eu sei bem o que quero e luto pelo que me faz bem!
Adoro-te, como nunca adorei ninguém que vivesse aqui, em que aqui significa a minha vida.
Um beijinho muito grande, e um abraço daqueles muito apertados,
Mafalda.
bom dia. como está o tempo.......? ok, passando à frente...
ResponderEliminara
d
o
r
o.
agora xau.