Tu não sonhas o quanto eu te admiro. Não fazes ideia do tempo que esperei por uma pessoa que me compreendesse, me aceitasse, e me dissesse que me dá valor. Ninguém sonha o quanto eu me sinto bem numa conversa nossa, e muito menos o quanto tu me fazes bem. Acho que sei agora o que significa ter um amigo por perto, visto que tudo o que eu sempre tive foram amigas. É um conforto do tamanho do mundo, uma proteção indescritível. E não sei porquê, nem como, nem quando, nem onde. Há coisas que só se sentem, não é? Deixo-te aqui um obrigada, sem nenhumas intenções para além das tuas, e das minhas! 

"Coração: manual de instruções.
Ler antes de usar.
1. Certifique-se de que o seu coração está bem seguro nas suas mãos, antes de lhe dar corda pela primeira vez. Não aperte demasiado, pode partir. Não solte demasiado, pode cair.
2. Dê corda no sentido dos ponteiros do relógio e nunca ao contrário, ou poderá danificar o mecanismo do funcionamento.
3. Pare de dar corda quando sentir que está a forçar o mecanismo, seja delicado e nunca violento.
4. Quando ouvir a música começar a tocar, fique atento a ouvi-la. O coração é sensível e precisa de atenção, caso contrário pode tornar-se medo ou morrer de solidão.
5. Quando a música ficar mais lenta, é sinal que deve voltar a dar corda. Não deixe nunca a música parar. O coração tem que estar sempre a palpitar.
Garantia vitalícia, não coberta apenas por uso indevido. Não se aceitam reclamações. Não se aceitam trocas ou devoluções. Proibido o abandono do amor oferecido."
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Vi há tempos este texto num livro muito giro, e apontei-o. Ontem estive a rever as minhas memórias em papeizinhos, e dei-me com esta beldade! Decidi partilha-la. E tratem o coração tal como está aqui! ♥

“Odeio gente perfeita demais, sorridente demais. Odeio quem diz “oi, linda” só pra ganhar algo. Odeio  quem acaba de me conhecer e já diz “eu te amo”. Odeio. Odeio quem força simpatia, quem finge que gosta, quem diz “ah, somos só amigos” mas, lá no fundo, tá cheio de segundas intenções. Odeio quem chega abraçando, odeio quem faz drama e começa a chorar só pra ser o centro das atenções. Odeio quem se faz de coitado e mais ainda quem dá atenção a isso, mas também odeio quem trata as pessoas como um nada. Odeio o preconceito, mas principalmente, quem diz que a aparência não importa mas não quer ficar com alguém “porque é feio”. Odeio quem fica, de qualquer jeito. Odeio a capacidade que as pessoas têm de beijar sabendo que não tem sentimento. Odeio ilusões. Odeio quem aparece cheio de amor pra dar mas perde o tesão no meio do relacionamento. Odeio quem vai embora, mas odeio quem fica por falsidade. Odeio que tenham pena de mim. Odeio sentimentalismo, por mais sentimental que eu seja, lá no fundo. Mas odeio, acima de tudo, quem me odeia simplesmente por odiar tudo isso.”  e pronto... parece que me descreveram num texto do tumblr!Tenho saudades de escrever aqui, juro que tenho! Mas agora estou mais calma e pode ser que volte... Rezem por mim.