(estado de depressão: acentuado.
necessidade de escrever: 100%)
necessidade de escrever: 100%)
eu gostava que percebesses o meu lado. gostava que conseguisses dar-nos um tempo, um espaço. é assim tão complicado de perceber que tenho problemas comigo própria? é, eu sempre ouvi dizer que temos de resolver primeiro os nossos problemas para nos juntar-mos a alguém... e é isso que quero fazer. mas, sinceramente, já não sei nada. será que vale a pena? será que alguma coisa vale a pena? é que as coisas têm sido todas completamente ao contrário do que eu quero. já não sou aquilo que era, tornei-me alguém que na realidade não existe. deixei cair a minha parte sedutora, a minha parte irresistível, a minha melhor parte... e agora? não vou matar-me por isso, seria bastante fraca se o fizesse, mas confesso que ando perdida. tudo, mas mesmo tudo, me deita a baixo, e eu deixo. acho que já perdi o meu riso característico e ganhei as lágrimas. mas essas... elas não são características. ou pelo menos não contagiam ninguém como o meu sorriso contagiava. e depois vêm as inseguranças pessoais... não gosto do que vejo ao espelho. detesto a minha gordura acumulada, detesto a minha cara e as minhas borbulhas... conclusão: neste momento detesto-me. ando contrariada, ando cansada, ando farta. as minhas notas não andam lá muito famosas, e para o ano tenho mesmo de subir. como vêm, não sou normal. sou bastante anormal. e, como poderia querer eu que esperasses por mim? sou tão burra... mas tu esperas. e eu não te posso pedir que esperes. tens uma vida para viver. tens de ser feliz. tens de me deixar aqui, por muito complicado que seja. não podes tentar tirar-me do abismo, porque não vais conseguir. esta é a minha conclusão de agora... eu não quero que vás, ou se calhar quero. mas não te vou pedir para ficares. não quero pedir-te para ficares. por isso vai... e não me leves. ou então... leva-me.
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