quinta-feira, 20 de junho de 2013

Tudo o que me envolve, me torna sorridente. Hoje estou feliz, sim, a tua menina está feliz, e adorou o que aconteceu hoje. És alguém com quem eu me imagino mesmo a viver durante muito tempo, e só espero mesmo que as coisas vão acontecendo naturalmente! Não acho que sejamos de mundos opostos... Aliás, costumamos encontrar-nos em esquinas e rotundas, por isso não acredito que as coisas não dêem certo para os nossos lados. Adoro-te e pronto, amanhã falamos melhor. Dorme bem e boa sorte, meu anjo.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Ando há tempos para me sentar e refletir acerca do que sinto e do que me envolve, mas sempre que começo a ganhar coragem, algo de força maior me puxa para o lado do não queiras saber o que sentes porque assim é melhor e não ganhas bichos em nenhuma parte da tua mente complexa, e então eu deixo-me levar pelo lado fácil e fujo ao que sinto, ou à racionalização dos meus sentimentos.
Começo por falar de ti. Tu és o novo tu do meu eu, acho que posso começar a considerar-te o tu, porque a nossa cumplicidade já não passa despercebida, os nossos beijinhos já são notórios por toda a cidade e o mundo já parou para nos ver chegar. As pessoas questionam-se sobre o que se passa, e às perguntas do Vocês vão namorar?, tu respondes um irónico Sim, e eu sorrio no meu ar envergonhado que tu sabes dominar como ninguém. Sei de bocadinhos de ti, mas tu és demasiado fechado para conseguir perceber-te no teu todo. Sei que se me desses essa oportunidade, eu saberia cuidar de ti com as minhas mãozinhas de fada que tu tanto adoras, e com a minha pele de bebé, aquela que tu tanto gozas por ser macia. Não és sufocante, nada mesmo, e eu adoro-te por isso! Sinto-me bem contigo. Gosto de passear junto a ti, de me sentar ao teu lado nos bancos de cimento, e até dos nossos contactos estranhamente dominados por partes distintas dos nossos mais sinceros corpos. Adoro o teu toque, e as tuas mãos apesar de horríveis, são lindas. É ótimo o teu cheiro, e quando eu reclamo por trazê-lo no meu casaco de ganga... Não ligues! Porque eu agarro-o e sorrio. Imagino-me ao teu lado por muito tempo. Imagino ir contigo até à tua terrinha, imagino-me a almoçar com a tua família e a aceitá-los, um a um. Assim como te aceito a ti, com os teus defeitos, com as tuas parvoíces, com as tuas zangas. Aceito-te porque tens virtudes que nunca ninguém viu, e porque me aceitas, tal como eu sou. Sendo eu pequenina e frágil, tu continuas comigo. E estás sem estares, seguras-me sem me prometeres o mundo. Aceitas e vives com os meus ciúmes, porque no fundo os adoras. Acho que eles te mostram que eu gosto um bocadinho de ti, e aquilo que tu demonstras é que não me queres largar. Então não me largues, xuxuzinho, porque eu cuido de ti. Aceita-me, e continua a saber viver comigo, e a saber fascinar-me cada vez mais. Só isso. Consegues? Deixo tudo nas tuas mãos. Horríveis, mas... Lindas.

sábado, 1 de junho de 2013

Aquilo que eu sinto é sempre muito complicado, e aquilo que eu sou é sempre o que me prejudica. Não há duas sem três, e o facto de acreditar em quem me envolve ainda me destrói mais por dentro. Idealizar aquilo que as pessoas poderiam ser sendo que o que elas são é mil vezes mais mórbido, acaba por tirar a cor à minha vida, e brilho à beleza da minha alma. Apegar-me às pessoas é o meu maior defeito, deixar a minha vida nas mãos de alguém é o pior erro alguma vez cometido, e esperar algo de alguém é o que mais me sufoca. Não adianta olhar para o telemóvel de minuto em minuto porque nada há-de lá estar, e procurar soluções para problemas com solução igual a zero, é uma perda de tempo. Mas, oh... Tempo perdido é comigo. Preocupar-me com tudo e todos também é comigo. E, incrivelmente, sofrer mil vezes pela mesma coisa também é comigo! O meu eu consome-me, dá-me sufocos constantes e eu vivo separada da felicidade porque não tomo as opções certas. Vivo com medos divinos que me quebram as linhas de raciocínio, que me quebram a frieza algures existente no mais profundo lugar algures escondido dentro de mim. Ainda hei-de entender o quê que me faz ter medo de perder as pessoas. Afinal, elas voltam! E quem não volta não faz falta. Tudo tão simples, e eu preocupada. Complicada. Dificultando tudo e sofrendo sem razões para tal. Dói-me tudo... E deixando-me de coisas, tenho é muito para estudar.