Às vezes, quando tento auto corrigir-me, dou por mim a pôr defeitos no que faço e a deitar-me ao chão mais facilmente do que qualquer outra pessoa que tenta fazer o mesmo. Detesto atitudes minhas, e hoje estou a detestar-me por não ter 'perdido' do meu tempo contigo, a tentar perceber o que tinhas e o que sentias. Lia-te arrogante, longínquo mas esbelto como sempre. Sentia-te sentido, mas não quis apoderar-me do teu espaço, sem nem sequer atrever-me a supor que necessitavas do meu apoio. Sinto-me a pior pessoa do mundo quando estas coisas acontecem! Eu devia ter estado lá. Devia ter-te abraçado e envolvido nos meus braços, tentando diminuir a tua angústia que nunca mais acaba. Fazes tudo por mim, e eu por vezes sinto que não chego aos teus calcanhares. Desculpa. Desculpa. Desculpa. Eu vou fazer tudo para que nunca mais isto aconteça, nem que para isso seja preciso perguntar-te se estás bem de cinco em cinco minutos.
domingo, 27 de janeiro de 2013
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Olá, querido T.
Sempre quis escrever-te, mas nunca senti que fosse conseguir exprimir por meras palavras sentimentos e sensações que são mais importantes do que qualquer outra coisa que tenha passado por aqui. Aqui, significa isto a que chamo constantemente de vida e que me fez o grande favor de te adquirir.
Escrevo-te porque tenho muito para te contar. Tenho de te explicar aquilo que sinto, aquilo que não sinto e aquilo que ainda virei a sentir. Mas consiste tudo no mesmo: no orgulho, no carinho e na admiração que sinto por ti, nas coisas queridas que me fazes e me dizes, e no mundo que me mostras. O teu mundo. Ganhei um passaporte para entrar, e sinto que entrei meia 'à prova', como se não fosse certa a minha permanência. Sei que foste vendo, foste estudando as minhas reações, as minhas palavras e os meus gestos talvez pouco articulados e interligados, meios à toa. A verdade é que eu nunca soube como pôr o meu mundo junto do teu, visto que ambos são tão iguais, ou idênticos, ou talvez parecidos... Eu preferi não os juntar, mas sim sobrepor. Optei por pôr o meu mundo em cima do teu, e eu sabia que tudo ia correr bem, porque melhor pessoa do que tu não há. Ou se há, eu não encontrei/encontro/encontrarei/quererei encontrar/farei por encontrar. Digo-te isto porque é o que sinto, digo-te porque te conheço e sei as tuas qualidades e os teus defeitos melhor do que sei os meus. Gostava que soubesses que sou estranha, insegura, parva, ingénua, inocente e por vezes frágil, e que nem sempre seguro as minhas inseguranças quando devia mostrar força. Mas... Estou a dizer-te isto para quê? Sabes dos meus defeitos tal e qual como sei dos teus, e lês-me tal e qual como te leio. É tudo tão bom e tão mútuo, que eu não consigo explicar e definir o que sinto! Juro que não, juro que não arranjo explicação racional para te definir nada, nada de nada. Sinto-me meia solta, como se não houvesse terra por baixo dos meus pés! Mas não me preocupo, porque não há terra, mas tenho-te a ti. E sei que não me falhas, e que vais sempre amparar-me as quedas. Já te expliquei que não acredito no sempre, mas tu és tu, e contigo é diferente. Aliás, tudo é diferente. Admiro-te tanto, tanto, tanto! Acho que já disse isto em cima - como vês, torno-me repetitiva, porque as palavras não chegam.
Há uma parte de mim que gostava de te pedir para nunca me deixares, para ficares sempre comigo e para nunca me fazeres sequer sofrer. Mas depois há a outra parte, a racional. E essa só te pede para permaneceres aqui, no presente. Dizem que só o presente importa, e eu no fundo acredito nisso. Prefiro não planear, prefiro simplesmente continuar a depositar em ti tudo de mim, e ficar com tudo de ti. O que tiver de ser será, e o nosso destino está cruzado agora e sempre, porque eu sinto isso. Posso prometer-te que vou tomar conta de ti, e guardar-te no meu coraçãozinho parvo mas seguro de coisas que nem ele sabe quais são. Espero que me guardes contigo. No teu melhor ou no teu pior, porque até o teu pior faz parte do teu melhor!
Quero que saibas, finalmente, que não vou perder-te nunca, porque eu sei bem o que quero e luto pelo que me faz bem!
Adoro-te, como nunca adorei ninguém que vivesse aqui, em que aqui significa a minha vida.
Um beijinho muito grande, e um abraço daqueles muito apertados,
Mafalda.
Sempre quis escrever-te, mas nunca senti que fosse conseguir exprimir por meras palavras sentimentos e sensações que são mais importantes do que qualquer outra coisa que tenha passado por aqui. Aqui, significa isto a que chamo constantemente de vida e que me fez o grande favor de te adquirir.
Escrevo-te porque tenho muito para te contar. Tenho de te explicar aquilo que sinto, aquilo que não sinto e aquilo que ainda virei a sentir. Mas consiste tudo no mesmo: no orgulho, no carinho e na admiração que sinto por ti, nas coisas queridas que me fazes e me dizes, e no mundo que me mostras. O teu mundo. Ganhei um passaporte para entrar, e sinto que entrei meia 'à prova', como se não fosse certa a minha permanência. Sei que foste vendo, foste estudando as minhas reações, as minhas palavras e os meus gestos talvez pouco articulados e interligados, meios à toa. A verdade é que eu nunca soube como pôr o meu mundo junto do teu, visto que ambos são tão iguais, ou idênticos, ou talvez parecidos... Eu preferi não os juntar, mas sim sobrepor. Optei por pôr o meu mundo em cima do teu, e eu sabia que tudo ia correr bem, porque melhor pessoa do que tu não há. Ou se há, eu não encontrei/encontro/encontrarei/quererei encontrar/farei por encontrar. Digo-te isto porque é o que sinto, digo-te porque te conheço e sei as tuas qualidades e os teus defeitos melhor do que sei os meus. Gostava que soubesses que sou estranha, insegura, parva, ingénua, inocente e por vezes frágil, e que nem sempre seguro as minhas inseguranças quando devia mostrar força. Mas... Estou a dizer-te isto para quê? Sabes dos meus defeitos tal e qual como sei dos teus, e lês-me tal e qual como te leio. É tudo tão bom e tão mútuo, que eu não consigo explicar e definir o que sinto! Juro que não, juro que não arranjo explicação racional para te definir nada, nada de nada. Sinto-me meia solta, como se não houvesse terra por baixo dos meus pés! Mas não me preocupo, porque não há terra, mas tenho-te a ti. E sei que não me falhas, e que vais sempre amparar-me as quedas. Já te expliquei que não acredito no sempre, mas tu és tu, e contigo é diferente. Aliás, tudo é diferente. Admiro-te tanto, tanto, tanto! Acho que já disse isto em cima - como vês, torno-me repetitiva, porque as palavras não chegam.
Há uma parte de mim que gostava de te pedir para nunca me deixares, para ficares sempre comigo e para nunca me fazeres sequer sofrer. Mas depois há a outra parte, a racional. E essa só te pede para permaneceres aqui, no presente. Dizem que só o presente importa, e eu no fundo acredito nisso. Prefiro não planear, prefiro simplesmente continuar a depositar em ti tudo de mim, e ficar com tudo de ti. O que tiver de ser será, e o nosso destino está cruzado agora e sempre, porque eu sinto isso. Posso prometer-te que vou tomar conta de ti, e guardar-te no meu coraçãozinho parvo mas seguro de coisas que nem ele sabe quais são. Espero que me guardes contigo. No teu melhor ou no teu pior, porque até o teu pior faz parte do teu melhor!
Quero que saibas, finalmente, que não vou perder-te nunca, porque eu sei bem o que quero e luto pelo que me faz bem!
Adoro-te, como nunca adorei ninguém que vivesse aqui, em que aqui significa a minha vida.
Um beijinho muito grande, e um abraço daqueles muito apertados,
Mafalda.
domingo, 20 de janeiro de 2013
Encarar dias, horas e minutos tem sido a coisa mais fácil do mundo nos últimos tempos. Passa tudo a correr, ainda ontem era Quinta e hoje já é Domingo. Isso quer dizer que amanhã já poderá voltar a ser Quinta, e que o tempo vai passar tão depressa quanto a chuva para e começa. O meu mundo anda ótimo, eu juro que estou a adorar a minha vida nestes últimos dias! Rezo para que continue tudo como está, ou que simplesmente vá melhorando aos poucos e poucos, porque a minha vida está cor de rosa demais para levar quaisquer tipo de pinceladas de preto! Estou forte, estou muito bem. Finalmente estou feliz. Só espero que tudo continue como está, e que tu fiques do meu lado, s-e-m-p-r-e. Tal como promeste hoje! ♥
sábado, 19 de janeiro de 2013
Há dias em que pensativa é o meu nome do meio. Há dias em que crio ideias estranhas, meias fundamentadas em coisas inexplicáveis para o mundo que me rodeia, mas completamente prováveis para o mundo que me envolve. Existem coisas que me ultrapassam, e coisas que eu não controlo. Tudo começa pelos meus medos: aqueles bichos da minha cabeça que fazem questão de acordar comigo e vão deitar-se junto a mim e ao meu querido peluche. Há dias, como hoje, que me custam a passar. Há coisas que vejo que me custam, e que me doem, embora eu saiba que já não fazem mais sentido, e embora eu sinta que o passado se enterra com o passar do presente e do futuro. Mas palavras magoam. Tal como palavras fazem sorrir, fazem sentir-me concretizada e feliz, palavras também me magoam. E por vezes magoam tanto... Que eu nem sei como reagir. Há dias. Dias, que é hoje. E amanhã... Dias, deixam de ser hoje.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Chegou o dia. Após alguns meses, centenas de dias, milhares de horas e milhões de segundos, chegou. Hoje. Foi hoje. E foi tão bom! Superou qualquer expectativa, qualquer imaginação daqueles que tive o dia todo. Gosto t-a-n-t-o de ti, que tu nem imaginas! Estou sem palavras, acho que os gestos hoje chegaram. Os teus braços, mesmo molhados, são a minha casa. Vou sempre proteger-te, e sempre é sempre, melhor amigo.
domingo, 6 de janeiro de 2013
Podia começar este texto com frases sentidas e palavras soltas dizendo que me quebraste, que me desiludiste, me magoaste, me feriste e me fizeste chorar a noite toda, é claro que podia. Mas não vou alongar-me sobre isso, porque afinal tudo leva a um fim. Este fim, levou-me perceber o quanto és importante para mim, o quanto estou presa a ti, e o quanto me fazes bem. Eu preciso de ti comigo. Isto pode parecer um texto meloso e sentimentos despejados sem o menor sentido, mas não. Eu juro, que por mais que tente, não consigo esquecer. Para qualquer lado que olhe surges tu ou um pouco de ti. Se olho para os meus gatos, eu lembro-me de te ter contado que eles me lambem. Se olho para a televisão, lembro-me de estar a dar o homem de ferro, e lembro-me de ti. Se tenho frio, lembro-me que tenho de fugir de casa. Se me prometem seja o que for, eu lembro-me das tuas promessas.Se me fazem bem, ou sorrir, eu tento procurar-te porque preciso que sejas tu a pôr-me o sorriso na cara. Se me falam de depilação, eu lembro-me de ti. Se me falam em Moçambique, eu lembro-me de ti. Se me pedem para dar conselhos, eu quero dar-tos a ti. Se fogem de mim, eu lembro-me de ti. Se dizem que eu sou vidente, eu preciso de te contar. Se me acontecem coisas boas, eu quero partilhá-las. Se me acontecem coisas más, eu preciso que me segures... Mas caramba, eu tinha um pressentimento! Eu sabia, e ninguém pode dizer que não, porque eu disse-te! E tu "só esperavas que não fosse nada de grave.", mas foi. Foi o pior que me podia ter acontecido, foi a coisa mais drástica e o sentimento mais horrível do mundo, e tu nem deves sonhar o quanto isto me feriu. Ou então sim, sonhas. E por falar em sonhos... Sabes que sonhei contigo? Quer dizer, eu não sei se dormi. Acordei a pensar em ti. Tive medo de ir ao telemóvel porque sabia que não ia ter nada que te pertencesse, e afinal tinha razão. Oh, Meu Deus, pelo menos tu, ajuda-me. Preciso de ti, Gosto De Ti, Sinto A Tua Falta Como O Mar Sente A falta Do Céu.
sábado, 5 de janeiro de 2013
Cada vez consigo ter mais consciência do que gosto, e do que quero. Acho que finalmente encontrei a minha segurança, o meu caminho, o meu lugar e aquilo que tenho para fazer nesta vida. Acho que nasci para te encontrar, acho que estava mesmo destinado seres o meu presentinho de 2012! Espero que fiques aqui, comigo, para o que der e vier. Preciso que estejas ao meu lado nos momentos em que eu fraquejar, e que nunca sejas o meu motivo de fracasso. Gosto de ti quase tanto como gosto de mim, e o teu patamar é o mais elevado de sempre. Nunca ninguém chegou onde tu chegaste tão facilmente, tão rapidamente, e tão honestamente. És humilde, e isso é (talvez, porque tens tantas coisas boas!) o que mais aprecio em ti. Chegas onde queres sem faltar à verdade e sem batotas, simplesmente chegas. És o meu orgulho, mas mesmo mesmo mesmo mesmo! Gostava que percebesses o quanto me fazes bem e o quanto me consegues pôr feliz e a sorrir, mas eu sei que um dia vais ter essa noção... Se é que já não a tens.
Eu nunca fui muito boa nestas coisas, eu juro que não. Nunca soube como falar com as pessoas diretamente sem me engasgar ou trocar palavras. Nunca falei com ninguém sem me rir. Rir-me é a coisa mais normal dos meus dias, das minhas horas, dos meus minutos e dos meus segundos. Sou desajeitada, ando sempre com pressa, detesto quando não tenho razão, e detesto gostar das pessoas. Sou a pessoa mais estranha do mundo. Gosto de coisas brilhantes, com rendas, com tudo o que raramente uso. Sou super impulsiva, nunca choro por tristeza e sempre por nervos. Hoje estou feliz. Oh meu deus, ganhei o dia ao fim do dia, mas ganhei. Há coisas que me ultrapassam, mas o melhor de tudo é que eu deixo que me ultrapassem. Sei que ainda tenho um longo caminho a percorrer para ser mesmo alguém, mas eu estou tão bem comigo, que só em apetece ser eu!
*Na segunda feira minha prima pequenina disse-me que eu parecia a barbie, porque tinha cabelo amarelo! E eu fiquei feliz.*
*Na segunda feira minha prima pequenina disse-me que eu parecia a barbie, porque tinha cabelo amarelo! E eu fiquei feliz.*
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
Não queria muito que o meu primeiro post do ano fosse um simples cliché com todos os desejos que tenho para o meu querido 2013, até porque são sempre os mesmos: amor, amizade, família, compreensão, FELICIDADE, paz, saúde e isso tudo que toda a gente quer/gosta. Este ano gostava de fazer algumas mudanças na minha vida (apesar de ainda não saber bem quais, mas mal saiba eu conto!). Gostava só de tornar a minha vida melhor ainda, e com mais coisas boas. Não toco nas pessoas, tenho as certíssimas do meu lado. Tenho a melhor, o melhor, depois as minhas amigas cutes e por fim, mas nunca menos importante, a minha família. Quero mesmo subir as notas, e a partir de quinta vou dar o meu máximo e trabalhar muito para que haja uma boa recompensa! Desejo um bom ano a toda a gente! Desde os que nunca me viram, aos que cada dia me ajudam a construir mais um pedacinho de mim e da minha vida. Espero, do fundo do coração, que quem eu tenho comigo não me decepcione e não em faça sofrer. Preciso de um bocadinho de paz.. Interior e exterior. ♥♥♥♥
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