quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Estou indecisa. Sem saber o que me apetece escrever, dizer, sentir, vestir, comprar, aturar, falar e pedir. Estou sem paciência, e sem vontade de aturar seja quem for. As nossas picardias andam cada dia mais acesas e isso ,supostamente, deveria ser bom. Mas não. Eu sinto um desinteresse horrível, e cada vez mais percebo que nós ou estamos no oito, ou no oitenta. Talvez seja a fase que eu estou a passar, ou mesmo estes últimos dias cansativos e exaustos para mim, mas... Eu não era assim, pelo menos contigo. Tinhas sempre o poder de me pôr completamente entusiasmada, porque ia ter contigo. Sim, antes era contigo a negrito e itálico, e agora é apenas contigo, escrito normalmente, sem qualquer tipo de destaque. O que eu digo a toda a gente é que te falta "qualquer coisa", como se eu não soubesse precisar essa coisa. Mas o pior é que eu sei. Falta-te personalidade. Falta-te inteligência, daquela que eu tanto admiro. Falta-te o teu interior, quando se calhar o que me atraiu foi o exterior. E sim, já sei que 99% das pessoas me julga, porque na verdade o que conta é... sempre o interior. 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Não fiques assim, por favor. Sentir-te mal é como sentir-me mal, e sentir-me mal faz sentir-te mal. Somos iguaizinhos, e eu adoro isso. Dizeres-me que sou o teu maior orgulho foi como uma lufada de ar fresco, e sentir que estamos super próximos foi a minha vitória destes últimos tempos... Oh, como eu esperei por esta vitória! Não imaginas, nem sequer sonhas a vontade que me deste de voltar a ser eu, e sobretudo de voltar a encontrar-me. Cada vez te dou mais valor, e sempre que descubro um pouquinho mais de ti, é quando descubro um pouquinho mais de mim! Perceber-te ajuda-me a perceber-me, tu ajudas-me a perceber a vida, e eu apoio-te com todas as minhas forças. Agora tens de me deixar apoiar-te, e tens de deixar quebrar completamente o gelo. Eu espero, todo-o-tempo-do-mundo. Isto, se ele não acabar hoje. Mas não pode, ainda temos muito que dar... E receber.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

"Eu ainda não te conheço."
"Quem sabe um dia com o tempo vás conhecer."
A verdade é que conheci. Conheço-te tão, mas tão bem! És a minha alma gémea, sem seres a pessoa que eu amo, ou até mesmo que eu gosto. És só quem mais me compreende, quem melhor me aceita e quem melhor me corrige. É estranho como tudo isto começou, continuo a dizer e direi sempre, porque nunca me tinha acontecido nada do género antes... Mas tu... Tu és tu. Mereces tudo, mas mesmo tudo de bom, e acredita que eu sei o que digo. És o meu pequeno orgulho, és um pouco de revolta misturado com força, com determinação e sobretudo com teimosia. Tens um coraçãozinho de ouro, idêntico àqueles que se expõe nas lojas pela altura de Natal. És aquilo, aquilo que tu sabes que és. E nunca te esqueças que nunca vais deixar de ser, aquilo que tu és e que eu nem sempre soube que eras. Mas cada vez te descubro mais, mais, e mais. E nunca, nunca mesmo, me canso.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Chagamos a Dezembro. O mês do natal, das prendas, dos doces e da família. Para qualquer lado que vá já vejo os efeitos de Natal, as bolinhas nas árvores, e as luzinhas por todo o lado. Já se ouvem aquelas canções natalícias e super amorosas. Parece que já andam pessoas em busca de presentes para a sua soul mate. *E eu aqui, sem nem sequer ter encontrado a minha soul, quanto mais a minha mate*. O pior disto tudo, é que o meu Natal vai ser tudo menos o meu Natal, e o meu espírito natalício é de um em cem. Ou menos, visto que ainda nem a árvore de Natal fiz. Sabem aquele cliché de que os presentes não contam para nada e o importante é a família unida e o jantar de Natal? Agora, que não tenho nada disso, e fico só com a porra dos presentes, eu dou valor. Mas há-de tudo correr bem, como corre sempre. Afinal, é só mais um dia do ano, como os outros todos. 

domingo, 2 de dezembro de 2012

Tens sido tão fantástico, tão acolhedor e tão amável que eu nem sei o que pensar de ti! És, sem dúvida, super especial. E eu tenho medo de ti, e dos sentimentos que se estão a criar em mim.