terça-feira, 24 de julho de 2012

eu............... em mim.

cá estou eu, de volta ao meu mundinho. cheguei há pouco de uma semana no campismo, e já ia para lá outra vez. adoro lá estar. é que já vou para lá desde pequenita, então já tenho o meu grupo de amigos definido, apesar de que este foi o ano mais monótono de sempre. eu e a minha prima. nós íamos à avenida, passear à noite, se bem que chegávamos sempre cedinho à tenda, seguindo sempre as regras do meu tio. mas enfim, foi uma semana calma, tranquila, livre. aliás, aquilo lá é do mais livre possível. vocês não têm noção do quanto limpa a alma conviver com as pessoas de lá, com o meu 'grupo de amigos de lá'. eles são de cá, do porto, de gondomar, daqui e dali, mas a realidade é que só nos encontramos lá. então pronto, fazemos uma grande festa todos juntos. costumamos ir a bares à noite, à praia e à piscina de dia, e quando está mau tempo, vamos ao dolce vitta a pé. e lá... lá não há preconceitos. não há falsidades entre nós. quem quer estar, está. quem não quer, vai à vida. aquilo sim, é saudável. eu anseio durante todo o ano para ir para lá, porque aquilo limpa-me completamente a alma, e mostra-me quem eu realmente sou. acho que isto que estou para aqui a escrever não faz o menor sentido para quem passa o ano aqui enfiado e tem sempre o mesmo grupo de amigos, mas acreditem que mudar é saudável. também aposto que muita gente não sabe quem realmente é, e acho que ainda nem eu percebi, mas isso também não importa por enquanto. este ano foi estranho, acho que vim tal como fui, e isso é mau. não estava lá o meu 'papá', talvez das pessoas que mais me orgulho nesta vida, nem o resto das pessoas que animam o meu verão. mas pronto, eles já são crescidinhos, com os seus vinte, e têm a vida e o emprego nas mãos, portanto têm de fazer certas escolhas. espero sinceramente que para  o ano as coisas melhorem, porque eu adoro aquilo, juro do fundo do coração.
agora estou cá eu, pronta para ir para a póvoa amanhã e só voltar.......... não sei quando.
com amor, eu.

terça-feira, 10 de julho de 2012


Titanic.

Rose: Eu amo você.
Jack: Nada disso, nada de despedidas, ainda não, entendeu?
Rose: Estou com tanto frio.
Jack: Escute Rose, você vai sair daqui, continuará viva, terá filhos, e vai ve-los crescer, voce vai morrer bem velha, quentinha numa cama, não aqui, não esta noite, não desse jeito, entendeu?
Rose: Eu não sinto meu corpo.
Jack: Rose, ganhar a passagem foi a melhor coisa que me aconteceu. Porque me trouxe até você. E fico grato por isso Rose, fico grato. Você precisa me dar esta honra, precisa prometer que vai sobreviver, que não vai desistir não importa o que aconteça, por mais desesperador, prometa isso agora Rose e nunca desista de cumprir essa promessa.
Rose: Eu prometo.
Jack: Nunca desista.
Rose: Não vou desistir Jack, não vou desistir.
E ele se foi.

(eu sei que vá fiz um post sobre isso, mas hoje enquanto estava a passar pela página do tumblr vi isto e não resisti. podem passar séculos e séculos, e isto há-de sempre comover milhões de pessoas em todo o mundo. foi a história mais linda que alguma vez vi, mas acabou. e cada vez me convenço mais de que tudo tem um ponto final.)

sábado, 7 de julho de 2012

maybe.

mais uma semana passada, mais uma lição que eu aprendi. acho que demorou um bocado mais do que as outras a aprender, mas já diz o velho ditado que "mais vale tarde do que nunca". esta semana eu aprendi que não posso preocupar-me tanto com os outros, muito menos quando eles não me pedem. aprendi que não me assiste o direito de decidir o melhor para os outros (sendo que nem o melhor para mim sei decidir), e sobretudo descobri que não posso prejudicar-me mais a pô-los à minha frente. não sei se me expliquei bem, mas o que quero dizer com isto é que vou deixar de parte as minhas preocupações com as pessoas, porque afinal elas não se preocupam minimamente comigo. sabem aquele rapaz, o tal de 'J'? pois bem, esse foi alguém que me ensinou isto tudo. ensinou-me da pior das maneiras, e nem sei se eventualmente vou conseguir desculpá-lo pelo mal (ou bem) que ele me fez sentir, e pelo tom das palavras. não é que eu o amasse ou que neste momento esteja a sofrer, porque não. eu, graças a deus, desta vez não senti nada de especial. mas acreditem que foi mesmo graças a deus, porque se eu começasse a gostar dele, neste momento estaria no fundo. eu não disse? eu não disse que ia acabar por ficar mal, se me apaixonasse? e o cúmulo dos cúmulos é que estava toda a gente a torcer para que os meus sentimentos mudassem. mas não. e ainda bem que não. a única coisa que me deixa um bocadinho pequenino em baixo, é eu preocupar-me tanto com as pessoas e não ter recompensa. é eu apenas querer o melhor para elas, e cair no fundo. eu sou e sempre fui assim. a verdade é que cada vez que tentava mudar, as coisas melhoravam, mas o meu fundo de boa pessoa continuava lá. mas porquê que tu tens de ser sempre a boazinha, mafalda? podes explicar-me? eu não sei explicar, mas sei que vou fazer de tudo para que mais ninguém me ultrapasse, e garanto-vos que vai ser difícil desta vez. dêm-me tempo, deixem-me conseguir construir bem o meu interior, e eu digo-vos como é. vou tornar-me fria, inconsciente- no que quero- e sobretudo muito resguardada com os outros. não vai ser fácil derrubar as muralhas que eu vou construir em torno da minha alma e do meu interior, e só os mais inteligentes vão encontrar a passagem secreta para fazerem parte de mim. vou remover algumas amizades prejudiciais e fortalecer as essenciais. vou viver a minha vida 'descomplicadamente', facilmente, seguramente, 'não-medrosamente'. vou inventar mais palavras como estas duas, porque se querem que vos diga, até gostei. provavelmente há mais coisas/pessoas/sítios/feitios, que eu até goste, e é isso que vou descobrir. com as minhas recaídas, com as voltas que a vida dá, com o meu destino, com o meu verdadeiro sorriso. exatamente, o verdadeiro. aquele que vos tinha dito que queria encontrar com todas as minhas forças. acho que vou deixar tudoe lado, e tornar-me uma nova mafalda. espero que gostem. mas também não esperem preocupação do meu lado, caso não gostem.

terça-feira, 3 de julho de 2012

sabem no que estive a pensar? eu não sei o que é o amor. eu não sei se é algo bom ou mau. apesar de uns dizerem que é "fogo que arde sem se ver" e um "contentamento descontente", outros dizerem que "o amor é cego" outros ainda dizerem que "o amor é mágico". eu não sei. honestamente, eu nunca o senti. portanto não sei. dizem que quem se ama deve respeitar-se. dizem que quem ama protege. dizem que quem ama acarinha. também dizem que quem ama não trai. mas eu tenho uma certa dificuldade em acreditar nas pessoas. porque elas mentem. elas dizem que nos protegem, mas adoram mostrar que são melhores que nós. elas dizem que não traem quando traem. elas acarinham-nos, na verdade sim, mas depois vão acarinhar mais mil iguais a nós. mais mil ingénuas que caem nas garras dos leões. e eles... os leões, eles gabam-se de terem deixado a leoa à espera enquanto devoravam a presa. sim, é claro que isto acontece. é claro que a maior parte das pessoas que sussurram todos os dias "eu amo-te" ao ouvido seja de quem for, não sabe o significado de amar. nem o maior sábio do mundo deve ter vivido o suficiente para saber todos os efeitos secundários do amor. será normal haver o lado trágico no amor? e também se chama amor a aquele que não é correspondido? também se chama amor quando as pessoas não se abraçam, quando não se protegem, quando não se acarinham, mas não traem? eu não chamo amor a isso, não. mas também não chamo amor a traições. a qualquer tipo de traições. isso enerva-me. enoja-me. irrita-me. expliquem-me, por favor, como é que alguém perdoa uma traição? como é que alguém se consegue deitar ao lado de um traidor? eu acho que não seria forte o suficiente para isso. mas, sabem? eu gostava de descobrir o que é o amor. eu gostava de saber se consiste só nas borboletas na barriga, na vontade imensa de sorrir e abraçar o mundo. eu gostava de saber se o amor e a paixão se encaixam. ou não. eu gostava de saber explicar se me perguntassem o que é o amor. eu gostava de saber quando estou apaixonada. huuuuum, eu gostava.